segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Et voilá : P@ulo Port@s

Finalmente!
Depois de muitas horas passadas nesta viciante maravilha ( . . . ) que é a internet, encontrei um vídeo que resume tudo o que sempre me ocorre quando leio sobre PP, oiço ou vejo PP.
Tal e qual como por aí se diz:
- Uma imagem vale mais que mil palavras!




domingo, 28 de dezembro de 2014

Habemus Fortis

Gozadas as "férias blogueiras" que prometi a mim mesmo após mais de seis anos a publicar diariamente , aqui estou , de volta , apostado na continuidade do "CerroDoCão".
E para reiniciar, nada melhor que começar por perceber - mesmo sem grandes conhecimentos da língua italiana - o discurso demolidor do Papa Francisco no passado dia 22 no (e para o) Vaticano.
Depois , seguir o seu conselho final: Não devemos perder o espírito alegre, o sentido de humor, auto-irónico até, que faz de nós pessoas amáveis mesmo nas situações difíceis. O bem que nos faz uma boa dose de humor saudável!” 
Para terminar, prove-se ainda e tal como SS o Papa recomenda, a Oração para o Bom Humor de Thomas More:
Senhor, dai-me uma boa digestão e também algo para digerir.
Dai-me a saúde do corpo e o bom humor necessário para mantê-la.
Dai-me Senhor, uma alma simples que saiba aproveitar tudo o que é bom e que nunca se assuste diante do mal, mas, pelo contrário, encontre sempre a maneira de pôr cada coisa no seu lugar.
Dai-me uma alma que não conheça o tédio, as murmurações, as mágoas e as lamentações; e não permitais que me preocupe excessivamente com a coisa complicada demais que se chama “eu”.
Dai-me Senhor, o senso do bom humor.
Concedei-me a graça de apreciar tudo o que é divertido para descobrir na vida um pouco de alegria e também para partilhá-la com os outros. Amém.


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Que se f**da a Taça

Ditado pasteleiro:
"Quando te sai o brinde no bolo-rei, cuida-te que a fava também faz parte!"
Clikimagem

domingo, 14 de dezembro de 2014

In nomine patris

Que Deus me perdoe, mas benzermo-nos "em nome do Pai, do Filho e do Esp . . . (?)" tá difícil.


sábado, 13 de dezembro de 2014

Promessa(s) sem fim

 
Um dia destes, (re)visitando o museu Malhôa nas Caldas da Raínha, reparei na admiração demonstrada por um visitante estrangeiro perante o quadro "As promessas" do famoso pintor.
- "Was it real?" - perguntou-me, meio duvidoso.
- "Of course, real and current!" - respondi-lhe eu, arriscando assim, no meu inglês de escola, a actualização da vida portuguesa passados 80 anos sobre a data daquela pintura-retrato-de-época. 


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Coisas de HOMEM

"As pernas das mulheres são compassos
                               que percorrem o globo terrestre
                                                           em todos os sentidos
                                                                      dando-lhe equilíbrio e harmonia"

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Estórias e cavaqueiras

A cavaqueira ia pródiga. Os três anos de alegre e profícua con(v)ivência alimentavam-na.
"Os jovens têm agora melhores condições para abrir uma janela de Esperança”, disse o Silva.
“E onde está a janela”? – perguntaram os jovens.
O Silva conduziu a juventude à janela que abriu de par em par. 
A juventude compreendeu. E, iluminada pela esperança, zás! 
Empurrou o Silva.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

As armas dos barões assinalados

Juro.
Juro que, apesar dos esforços constantes das rádios e televisões nacionais, não ouvi uma única palavra do que hoje disse Dom Ricardo Espirito Santo na Assembleia Nacional da República.
(aliás, nem percebo porque hão-de os deputados perder tempo nestas comissões de inquérito como a(s) que em trinta e tal anos ainda não(?) entenderam o Caso Camarate).
No entanto, confesso que esta minha surdez voluntária fez-me chegar a esta hora da noite com um leve remorso "cusca" sobre o efeito que o comportamento de Dom Ricardo terá tido perante o ecletismo dos pré-justiceiros políticos/partidários da assembleia.
Valeu-me, mais uma vez, a internet. Encontrei este tesourinho cómico que me tirou quaisquer dúvidas. 
Até no riso que provoca. Tal e qual... 





segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

The Godfather (2ª via)

"(O que eu entendo por democracia não é) certamente o que vocês, os pluralistas, entendem. Para mim, democracia significa liquidar o capitalismo e os monopólios. E ainda lhe digo mais: Portugal já não tem qualquer hipótese de estabelecer uma democracia ao estilo das que vocês têm na Europa ocidental (p.61). Garanto-lhe que em Portugal não haverá um parlamento (p.59). Não queremos uma democracia como a vossa (p. 62). Portugal não será um país com as liberdades democráticas e os monopólios. Não será companheiro de viagem das vossas democracias burguesas. Porque não o permitiremos. Talvez voltemos a ter um Portugal fascista (ainda que eu não acredite nisso). Mas seguramente que não teremos um Portugal social-democrata. Jamais.” (pp. 73-4).(Da entrevista da jornalista italiana Oriana Fallaci com Álvaro Cunhal, de 6 de Junho de 1975, agora republicada na íntegra na série Grandes Entrevistas (Vol. 5, 30 de Novembro de 2014, pp. 52-74).
Apenas me considerei "soarista" quando as alternativas faziam perigar o que fez dele, indiscutivelmente, um dois maiores combatentes da história recente de Portugal: a Liberdade.
Por isso, com um dia de atraso sobre o seu 90º aniversário, aqui lhe deixo a minha gratidão.  



domingo, 7 de dezembro de 2014

Ouvindo o TRio ADmira

Homenagem á imparcialidade do trio maravilha que detém o monopólio do comentário político, no horário nobre, nos três canais generalistas da televisão portuguesa.



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ao último dos Pinheiros velhos

 


. . . e a vida, tal como fechaste o "Meu livro da Candelária", acabou!

                                                           
                          "Encontraste a saída".




Descansa em paz, amigo!





quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Leituras

“Como escritor sempre os políticos me divertiram, como indivíduo considero-os uma classe que merece o desdém que se nutre pelo lojista que cientemente rouba.
Por isso continua a fazer-me espécie a febre com que, num país que alcançou um elevado palmarès de corrupção e pulhice política, tantos cidadãos se devotem a discutir, analisar, prever, a reprovar ou aplaudir os ditos, as façanhas e o pensamento dos governantes.
Terá essa gente uma fé que a mim falta? Conhecimentos secretos? Poderes divinatórios? Recebem eles a horas mortas, em lugares escusos, as confidências dos que verdadeiramente podem e sabem? Estarão convictos de que penetram a razão das caretas do Senhor Presidente da República ou das poses do Senhor Primeiro Ministro? As promessas do ministro A.? A arrogância do ministro B.? Terão talvez a louca esperança de que, nos cafés, nos comícios, nos jornais e nos blogues, o seu palavreado faz sentido ou resulta? Que por falarem alto a agitação tem efeito? Que o voto realmente conta?
Esquecido do respeito que devo ao meu semelhante e às suas opiniões, quase me ia atrevendo a chamar a tudo isso uma forma de onanismo.”

J. Rentes Carvalho

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Avantajadas são as permissões

Francamente, ainda não percebi a razão deste pico da hipocrisia nacional.
Qual a diferença entre o ver sites de gaja/os e de (on-line) ler (p.e.) o Correio da Manhã, o Record, a Caras ou um qualquer êxito literário do José Rodrigues dos Santos? Ou o site do Ikea, ou um cesto de compras da Pfizer ou da Ramirez?
Deixem-se de merdas e tirem a rede wireless da Assembleia.
Assim, a maioria dos deputados só fará melhor o que realmente ali anda a fazer: DORMIR.