domingo, 30 de novembro de 2014

Saudades

... do silêncio ensurdecedor do mundo submarino. Dos mergulhos nos Portos d'Areia (norte e sul), nos Carreiros do Cabo e de toda a costa Sul, na Papôa, no Forte da Luz, Quebrado e Viveiros de Peniche Cima, enfim... de todos os sítios por onde experienciei este prazer: tão grande, tão grande, que, hoje,  até me ajuda a esquecer os acufenos. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Ó Costa, tens-no-los no sítio?


Começa amanhã o XX Congresso do Partido Socialista, onde se espera que António Costa demonstre, , capacidades para se tornar aos olhos dos “PortuguesesFartosDestaMerda” o líder da (única, digo eu) Alternativa política à maioria CDS/PPD/CavacoSilva (cada dia mais moribunda) que, presentemente, apoia e protege o “Governo de Oposição ao PS de António Costa”.
Depois da melindrosa cirurgia para eliminar anticorpos sócretinos agregados à sua candidatura de Setembro/2014, António Costa, não poderá ser egoísta e deverá explicar às velhas Oposições do Arco a sua estratégia para solucionar as questões que, hoje, preocupam Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e João Semedo, nomeadamente:

1- Como conseguir que Ricardo Espírito Santo receba Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial na prisão;

2 - Como poderá o Sporting conquistar a Liga Portuguesa antes de 2020; 

3 - Como concluir se Deus está ou não no Bosão de Higgs;

4 - Como conceder o Visto Gold à classe dirigente da Coreia do Norte;

5- Como bloquear a entrada de Francisco Louçã na sede do Bloco de Esquerda.

O resto… bem, o resto é esperar que as poeiras assentem e que as viagens a Évora não se tornem  peregrinações.  

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Carta de um chinês

朣楢琴执楬敮
(como fui enganado pelo Dr. Ricardo Salgado no BES)
 浻牡楧硰执执獧浻牡楧敬瑦 瀰絸执獧扻捡杫潲湵.
潣潬昣昸昸慢正 牧畯摮椭 慭敧敷止瑩札慲楤湥楬敮牡氬晥潴敬 瑦戠瑯潴牦浯潴 捥捥捥戻捡杫潲湵浩条眭 扥楫楬敮牡 札慲楤湥潴昣昸昸攣散散戻捡杫潲 湵浩条洭穯氭湩慥牧 敩瑮琨灯捥捥捥 慢正牧畯摮椭慭敧 獭氭湩慥牧摡敩瑮琨灯 捥捥捥慢正牧畯摮椭慭敧楬敮牡 札散散汩整 牰杯摩慭敧牔湡晳牯楍牣 獯景牧摡敩瑮猨慴 潃潬卲牴昣昸昸摮潃潬卲牴攣散散 摲牥 硰猠汯摩搻獩汰祡戺潬正潭潢 摲牥爭摡畩 瀲漭戭牯敤慲楤獵硰敷止瑩戭牯敤慲楤獵 硰戻牯敤慲楤獵硰执獧搴摻獩汰祡戺潬 獯瑩潩敲 慬楴敶执獧搴筮楤灳慬湩楬敮戭潬 正漻敶晲潬朣楢琴执 执瑩浻牡楧硰执执獧 楧敬瑦瀰絸朣杢执獧扻捡杫潲湵潣潬昣 昸昸慢正牧畯 摮椭慭敧敷止瑩札慲楤湥楬敮 牡氬晥 潴敬瑦戠瑯潴牦浯潴捥捥捥戻捡杫 潲猠汯摩搻獩汰祡 戺潬正潭潢摲牥爭摡畩 瀲漭戭牯敤慲 楤獵硰敷止瑩戭牯敤慲楤獵 硰戻牯敤慲楤獵硰执獧搴摻 獩汰祡戺潬正瀻 獯瑩潩敲慬楴敶执獧 搴筮楤灳慬湩楬敮戭潬 朣楢琴执执 浻牡楧硰执执獧浻牡楧敬瑦 瀰絸执獧扻捡杫潲湵 潣潬昣昸昸慢正 牧畯摮椭 慭敧敷止瑩札慲楤湥楬敮牡氬晥潴敬 瑦戠瑯潴牦浯潴 捥捥捥戻捡杫潲湵浩条眭 扥楫楬敮牡 札慲楤湥潴昣昸昸攣散散戻捡杫潲 湵浩条洭穯氭湩慥牧 敩瑮琨灯捥捥捥 慢正牧畯摮椭慭敧 獭氭湩慥牧摡敩瑮琨灯 捥捥捥慢正牧畯摮椭慭敧楬敮牡 .
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(Muito triste, especialmente na parte em que ele diz : 汦睯攺.  Quase chorei !)


domingo, 23 de novembro de 2014

Tás à espera de quê?


Há uns bons quarenta anos, ou lá perto, havia uma revista semanal dos programas da RTP, chamada Tele-Semana, cujo lançamento foi precedido por um tele-anúncio em que um homem sentado num banco era interpelado por outro que chegava:
- O que é que estás aqui a fazer?

- Estou à espera.

- À espera de quê?

- À espera que saia.

E, durante uns dias, o anúncio ficou assim, para grande surpresa aos espectadores pouco habituados a métodos inovadores de publicidade.

Do que estaria o homem à espera?

Ao fim de uns dias, o diálogo concluía-se:

- À espera que saia a... Tele-Semana!!!

A partir de então, a expressão “à espera que saia” permaneceu na linguagem corrente com maior ou menor utilização popular, consoante a onda.

… como a que José Sócrates lançou para a programação dos canais nacionais de TV. Ontem, hoje, amanhã e até…

Com zapping ou sem ele, parece que no país deixou de haver Fátima, futebol e fado. Os media nacionais assumiram que Portugal e os portugueses só podem estar à espera de uma coisa:
- Que saia!
(preso, em liberdade ou assim-assim)

sábado, 22 de novembro de 2014

A verdade e a cortiça. E os outros?


Está feito. Finalmente!
Agora, das duas uma: ou José Sócrates vai provar a sua inocência, ou os cépticos, que durante dez anos se alimentaram das dúvidas deixadas no terreiro pela sua arte de governar, dormirão descansados por sentirem que, afinal, a verdade continua a ser como a cortiça...
Mas o mais curioso neste dia em que tudo foi manobrado para fazer esquecer aos portugueses a aparente conivência da Justiça com os poderes instalados, é que, de repente, o país encheu-se de arautos da desgraça socialista:
"Ai, que o A.Costa está perdido pelos "apoios socráticos", que assim o PS já não vai ganhar as próximas eleições, etc."
Pela minha parte ficaria tocado por tamanha preocupação se, a sua maior parte não viesse da cambada de hipócritas que enxameia as colunas de jornais, os prime-times televisivos, os blogues e páginas de facebook e as mesas dos cafés onde ainda se conversa cara a cara em vez da troca mensagens electrónicas.
Deixemo-nos de merdas. A Justiça tem preços. E mesmo que pareça ser mais célere no julgamento e efectiva na condenação de gente socialista,  mais vale que o PS perca apoios em troca da Verdade, do que se arraste por mais legislaturas ensombrado por dúvidas e escândalos.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Francisco Assis não é santo, mas . . .

Francisco Assis não aguentou a pressão.
Ou porque trocou a Assembleia da República pelo Parlamento Europeu, ou porque viver sozinho (?) em Estrasburgo  - longe dos seus - reactivou as suas depressões existênciais, ou porque "viver à grande e à francesa" trai os idealismos anti-capitalistas bacocos, enfim... fosse lá por que fosse, o que é certo é que esta reviravolta de Xico Assis - um dos (em tempos idos) mais esperançosos activos da Esquerda portuguesa - indicia que o homem está passado. Completamente!
Se quando, há ano e meio atrás, Portugal caiu fundo muito por força das incompetências governativas deste século, o teu PS recusou (incompreensivelmente) acordos de coligação para tentar resolver a crise, porquê agora esta violentação: "Nem esquerda nem centro, coligação à direita é o caminho"?
Ó camarada, nem mesmo a tua costumeira honestidade intelectual justifica tamanha viragem ideológica,  porra!


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O insustentável ar que respiramos


Em Portugal o ar tresanda. Irrespirável.
Principalmente, desde o início do século XXI, a corrupção, o favorecimento, a facilitação e o peculato concentraram-se numa bactéria: a semvergonhice, que, qual legionella, se tem propagado pelas instituições públicas e privadas, infectando-as definitiva e irremediavelmente.
As mais recentes evidências BES e PT somadas às dos ministérios da Educação, Justiça e Administração Interna, serão só a ponta do iceberg que vem gelando a esperança dos portugueses num Futuro melhor.
Por isso é que Cavaco Silva, numa atitude conivente por inacção, não pode continuar usar a máscara contra esta infecção em que o país agoniza. O presidente da República não pode dizer que as eleições serão apenas no prazo previsto legalmente, porque, de facto, há um cúmulo de situações que demonstram bem o desgaste de quem Governa e os prejuízos económicos e sociais daí resultantes. 
A jura do Presidente em cumprir a Constituição implica respeitar os Portugueses. Ora, o que hoje se passa na área governativa é mau de mais para não se (pelo menos, tentar) remediar.
Se não demitir este governo, Cavaco Silva , desrespeita a Constituição, o País, os Portugueses e o Presidente da República...