quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Peniche - 1933 (IV)

Continuação da reprodução de artigos publicados na edição nº 47 da revista Terras de Portugal, datada de 1933.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Peniche - 1933 (III)

Continuação da reprodução de artigos publicados na edição nº 47 da revista Terras de Portugal, datada de 1933.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Peniche - 1933 (II)

Continuação da reprodução de artigos publicados na edição nº 47 da revista Terras de Portugal, datada de 1933.

sábado, 26 de setembro de 2015

Desnevoando

“Estou num dia em que me pesa, como uma entrada no cárcere, a monotonia de tudo. 
O mundo é coisas destacadas e arestas diferentes; mas, se somos míopes, é uma névoa insuficiente e contínua. O meu desejo é fugir. [...] 
Quero não ver mais estes rostos, estes hábitos e estes dias. 
Desejo partir [...] para o lugar qualquer que tenha em si o não ser este lugar.” 
Fernando Pessoa




 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Peniche - 1933

Um dia destes encontrei um exemplar da edição nº 47 da revista Terras de Portugal, datada de 1933.
Pela curiosidade de alguns artigos nela publicados, vou aqui deixando-os reproduzidos para a memória de Peniche e das suas gentes.



segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Bica baixa








                                    Café?

   Gosto. Sem açúcar e bem quente.

              Pra, tal como na vida,

       tomar amargos rapidamente!

sábado, 19 de setembro de 2015

A coragem de bater as portas

Os profissionais do Poder já por aí andam - no meio do Povo, como (quando precisam de votos) sempre. Por uns dias desembrulham o celofane protector "daqueles cheiros a gente" e mergulham nas multidões: sentindo coisas que não dizem, dizendo coisas não sentidas, mentindo despudoradamente e repetindo promessas. Tudo bem empacotado e enlaçado porque acham que só assim disfarçados, os seus apetites pessoais e/ou colectivos se confundirão com "aquilo que o meu povo quer...". Depois, finalizando, repartem beijos e abraços, trocam mimos e brejeirices, acabando o dia com um banho de elogios à (sua) causa e a si próprios culminado com aqueles gritos orgásmicos tão auto-prazerosos  de prazer igual ao prazer de marcar um golo (como diria Fernando Gomes - o futebolista...)!
Porque amanhã começa a campanha eleitoral para as Legislativas 2015, hoje dou por finda a minha participação activa na campanha para a não (re)eleição do governo PSD/CDS que, nos últimos quatro anos, fez de Portugal um circo, de alguns portugueses uns palhaços e de milhões de Portugueses uns miseráveis espectadores a quem lhes foi sendo negada qualidade de vida, educação e cultura.
Quem me conhece ou por aqui passa, já percebeu que a minha opção está feita, mas não por militância cega. Apenas porque quero experimentar outros rumos, correr outros riscos e mostrar aos Passados que o Futuro passará por outras soluções, senão melhores, pelo menos respeitadoras da pessoa enquanto cidadão e, fundamentalmente, enquanto ser humano.

Se o que aqui tenho feito tiver contribuído para granjear companhia para o propósito o que atrás refiro, muito bem. Se não, paciência! Sobra-me respeitar o princípio básico da Liberdade - por isso é aqui que a minha acaba.
No próximo dia 5 de Outubro a a nossa República terá novo governo e, por certo a tradicional educação(...) política portuguesa não terá permitido grandes audácias. Mas, pelo menos, que se tenha confirmado aos eternizados (...) arquitectos do Poder que o seu absolutismo, por muito democrático que o queiram  mostrar, terá sempre dolorosos tiques de ditadura.                  

 É tempo de arranjar
                                  20 segundos de coragem,
                                         De passar o rio a vau

                                                    Mudar o rumo da viagem,

                                                                Bater todas as portas

                                                                           Beber do fundo da miragem,

                                                                                      É tempo de arranjar
                                                                                                 20 segundos de coragem.



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Comícios orgásticos

(Wir wollen dass ihr uns vertraut)
Nós queremos que vocês confiem em nós
(Wir wollen dass ihr uns alles glaubt)
Nós queremos que vocês acreditem em tudo de nós

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Cartas de Pedro Pilatos Coelho

“Nestas circunstâncias, entendo ser meu dever levar ao seu conhecimento que, se essa vier a ser a decisão do Governo, o Partido Social Democrata não deixará de apoiar o recurso aos mecanismos financeiros externos, nomeadamente em matéria de facilidade de crédito para apoio à balança de pagamentos.”
“se o Governo achar que por qualquer razão, é preciso contrair um empréstimo especial para evitar incumprimento de Portugal no exterior, o Governo tem todas as condições para o poder fazer, e não é o PSD que vai pôr isso em causa. O PSD apoiará isso”. (daqui)

domingo, 13 de setembro de 2015

Promiscuidades


Amanhã, o programa Prós e Contras da RTP, aproveitando a dúvida suscitada pelo inocente (ex-secretário de estado adjunto da Justiça) Paulo Rangel relativamente a interferências do PS junto do sistema judicial,  vai levar à antena o debate sobre a politização da Justiça. 

Ora, uma vez que, como diz a "isenta" Fátima Campos Ferreira: "temos de saber, de forma concreta, como a política influencia a justiça", sugiro que a(s) fraude(s) do BPN não passe(m) incólume(s) na abordagem dos casos promíscuos.  

sábado, 12 de setembro de 2015

Grandes curtas

A vida, as suas memórias; a importância do amor e de cada momento .
A imortalidade (...) da alma e a irredutibilidade da morte  num maravilhoso estilo poético.


terça-feira, 8 de setembro de 2015

As vizinhas do 33

Aí estão, renovadas, as fixações "socretinas" próprias da substância jornalística que vai eternizando a subCultura portuguesa.

Depois da "pizza", da casa e das visitas, o que virá a seguir? 
As cores das peúgas, as leituras de wc, as orações antes de dormir, ou o tamanho do "coiso"?

sábado, 5 de setembro de 2015

INcomparações

Apesar de ter cão no nome do blogue,  não sou propriamente um fundamentalista canino. Ou seja, gosto de cães (já tive grandes amigos/companheiros canídeos) mas não extrapolo essa relação para níveis que, de alguma forma, se possam confundir com relacionamentos humanos. 
Disto isto, publico um vídeo que trata do (condenável) abandono de animais - um cão neste caso, cuja forma escolhida me parte o coração: não pela força da mensagem, mas pelo exagero da comparação que a torna INCOMPARÁVEL.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Filhos de um deus menor?

"Não vamos à procura de uma vida melhor.
                    Vamos à procura de vida. 
Atrás de nós só há morte."
(Ahmed Abdalla - cidadão português / ex-refugiado - in: Jornal Expresso)

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O Papa facilitador

Como já por aqui disse algumas vezes, a minha Fé católica e a sua prática é um assunto entre mim e Aquele a quem um dia terei de prestar contas. Logo, sinto-me perfeitamente à vontade para pensar, comentar e agir em desconformidade com muitos cânones da Igreja e, muito mais, com os seus fundamentalistas.
Por isso, hoje mesmo, não consegui ficar insensível ao ler que o Papa Francisco decidiu - embora extraordinariamente - conceder a todos os padres o "poder de absolver o pecado do aborto a quem o praticou e pede perdão arrependido de coração".
Mas, desde quando, a absolvição carece de "autorização" da Igreja? E pensava eu que, ao abrigo do sacramento da confissão,  os padres tinham o poder de tudo perdoar, em nome de Deus... Afinal, parece, só teriam poderes para os pecados standard, quiçá para o incumprimento dos (obsoletos) dez mandamentos.
A não ser que, com esta campanha promocional, o Papa Francisco queira ser mais papista que o que a ele próprio é permitido. Apesar desta minha incompreensão, tenho fé que o recado papal tenha o subliminar objectivo de levar a Igreja a olhar para o aborto, não como um sacrilégio, mas como uma dolorosa e sofrida opção de alguém para quem a vida não passa de um drama existencial, sem qualquer significado e  esperança.     

Essa é a minha fé!

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Filme com bolinha vermelha


Durante os últimos quatro anos os portugueses viram este filme. Sentimos bem fundo os propósitos desta cambada.
Se, mesmo assim, após as próximas eleições de 4 de Outubro, o mesmo guião, os mesmos produtores, os mesmos artistas e o mesmo realizador forem retomados, tenhamos a certeza:
- vai ser pornográfico!