quinta-feira, 20 de junho de 2019

Treze ou treuze, tanto faz!

Há treze anos eu mergulhava fundo abaixo quando Alguém me estendeu a mão, ajudando-me a emergir; depois, e melhor ainda, aprendi a sobreviver.
De então para cá acostumei-me a renascer - todos os dias
(segundo a fórmula de Bukowsky já renasci quatro mil setecentos e quarenta cinco vezes).
E por isso, todos os dias agradeço, numa surdina meio cobarde, a quem me faz levantar da cama e provar a mim mesmo que, apesar das maleitas, dos anos e dos seus infinitos danos teimosos, valerá a pena entrar por esse mundo adentro e apertar a mão a quem no-la estende, abraçar forte a quem nos abre os braços, e retribuir o amor a quem muito nos quer.
Só assim merece a pena, em paz - especialmente em paz interior!