domingo, 29 de junho de 2014

The power of (foot)ball's

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Há um sentimento de impunidade em relação à corrupção desportiva

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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Kiss kiss, bang bang

Tatia Pilieva pediu a vinte pessoas estranhas que se beijassem
Levar pessoas desconhecidas entre si a beijarem-se não é coisa fácil, mas, depois de um início tenso e desconfortável e do relax que sempre vem com um pouco de conversa fiada e piadas, as coisas começam a aquecer e a comprovar que o beijo é um meio de comunicação tremendamente eficaz ...!


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Peniche não merece isto (13)


Decorridos quinze anos sobre a sua entrada em funcionamento, não sei como é possível que o principal acesso interior das zonas residenciais de estudantes, funcionários e docentes à sua Escola Superior, continue a merecer o desleixo da câmara municipal no que à segurança da circulação diz respeito. Situação agravada pelo actual mau estado do piso da estrada e das suas bermas.  
Conhecido que é o carinho especial dado pelas autarquias penicheiras a tudo o que potencie o nome dos seus actores, bem que podiam ter juntado o útil ao (seu) agradável desviando o percurso da 35ª Corrida das Fogueiras - a realizar no próximo sábado (28) - para a velhinha estrada dos Remédios, por onde, diariamente, centenas de pessoas arriscam circular apeadas ou veiculadas. Mas não. O trajecto da corrida passa na marginal. Por isso ainda não vai ser desta que o assunto vai ter o tratamento merecido.
Esperemos que, lá para Outubro, quando vierem outras marés de ondas narcisóides ou os Círios à Nª Sª dos Remédios, pelo menos haja vergonha.
 

sábado, 21 de junho de 2014

Anda lá Cristiano, enraivece!

Amanhã temos de ganhar aos americanos, porra! Se fosse no basquetebol ou no basebol ainda percebia o temor, mas futebol? 
Francamente, não sei como e onde nasceu esta onda de "miúfa" pela equipa de um país que até nem respeita o nome do desporto-rei  (soccer?).
Ora, como "cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém" e sem qualquer encosto do bruxo de Fafe, nem de mãe de santo alguma ou de um qualquer mamadu de publicidade vitalícia no correio da manhã, tive esta ideia peregrina de enraivecer o "touro" adormecido em CR7.
Com toda aquela macheza latina que sempre alardeia no pós-golo, não acredito que goste do que vai ver a seguir e que apenas marque a ficha de ponto para o mais seleccionável internacional português.
O resto... bem, o resto dependerá apenas da mansidão dos outros dez que o acompanharem no jogo.
(isto, na presunção de que a presidente Roussef autorize o visionamento do CerroDoCão no Brasil)   

sexta-feira, 20 de junho de 2014

E(n)fe(r)méride

(Eu sentia-o. Meses, dias antes já sabia que mais tarde ou mais cedo seria "tiro e queda").
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(14,00H): mas hoje não, ZéPedrosa. Hoje? porra, hoje tens coisas importantes a resolver!
(15,30H): vá... aguenta-te, sacana! falta pouco, são só mais duas assinaturas...!
(16,00H): ok. Tudo pronto. Estás livre para...     ... pra QUÊÊÊ??????
(20,00H): vá lá, vá lá... safas-te!  (que GRANDE AMIZADE deves ter "Lá em Cima" - onde quer que Isso fique)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Grandes curtas

Hoje não há futebol, política ou coisas da vida que suplantem esta pequena maravilha da arte de trabalhar imagem:

terça-feira, 17 de junho de 2014

Tronos de Ferro

Achas bem, Arya? 
Ires-te assim embora e deixar-nos (mais um ano?)  entregues às peripécias dos clãs Cavaco, Coelho, Costa (...) e de mais uns quantos C@br~es que querem o poder do Trono de Ferro deste país?

domingo, 15 de junho de 2014

Um canhão pelo cu

O texto seguinte foi publicado no El País, tendo-se tornado absolutamente viral em Espanha. Reflecte sobre o terrorismo financeiro e a captura económica. Chama as coisas pelos seus nomes e faz uma análise sobre o capitalismo actual que está a incendiar não só Espanha como todo o mundo. O título é "Um canhão pelo cu", e é escrito por Juan José Millas.
«Se bem entendemos - e não é fácil, porque somos um bocado tontos -, a economia financeira é a economia real do senhor feudal sobre o servo, do amo sobre o escravo, da metrópole sobre a colónia, do capitalista manchesteriano sobre o trabalhador explorado. A economia financeira é o inimigo de classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de criança num bordel asiático.
Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de sequer ser semeada. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que ganhes mais caso suba, apesar de te deixar na merda se descer.
Se o preço baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que estejas - e não há nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.
Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da puta compra geralmente é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspetiva do terrorista financeiro, não é mais do que um jogo de tabuleiro no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória.
A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o caráter de pessoa, coisifica-a. Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição. Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país - este, por acaso -, e diz "compro" ou "vendo" com a impunidade com que se joga Monopólio e se compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.
Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno dos milhares ou milhões de pessoas que antes de irem trabalhar deixaram na creche pública - onde estas ainda existem - os filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas sobreprotegidos, desde logo, por essa coisa a que chamamos Europa ou União Europeia ou, mais simplesmente, Alemanha, para cujos cofres estão a ser desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres. E não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo, são-no num movimento especulativo promovido por Merkel com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro.
Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem creche ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais, tu e eu já fomos coisificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes. Somos simples mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública, tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.
A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada prémio de risco, por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. Avançamos com ruturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas ações terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas.
A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um cabrão com os documentos certos. Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma. Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A atividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos.
Aqui se modifica o preço das nossas vidas todos os dias sem que ninguém resolva o problema, ou mais, enviando as autoridades para cima de quem tenta fazê-lo. E, por Deus, as autoridades empenham-se a fundo para proteger esse filho da puta que te vendeu, recorrendo a um esquema legalmente permitido, um produto financeiro, ou seja, um objeto irreal no qual tu investiste, na melhor das hipóteses, toda a poupança real da tua vida. Vendeu fumaça, o grande porco, apoiado pelas leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.
Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela e dar-lhe o tempo necessário para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro, e embalar e distribuir e faturar a 30, 60 ou 90 dias. Uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado, através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. A economia financeira não se contenta com a mais-valia do capitalismo clássico, precisa também do nosso sangue e está nele, por isso brinca com a nossa saúde pública e com a nossa educação e com a nossa justiça da mesma forma que um terrorista doentio, passo a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no rabo do sequestrado.
Há já quatro anos que nos metem esse cano pelo rabo. E com a cumplicidade dos nossos.»


Juan José Millas

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Efemérides de dia de azar(?)

Silfos ou gnomos tocam?...
Roçam nos pinheirais
Sombras e bafos leves
De ritmos musicais.
Ondulam como em voltas
De estradas não sei onde
Ou como alguém que entre árvores
Ora se mostra ou esconde.
Forma longínqua e incerta
Do que eu nunca terei...
Mal oiço e quase choro.
Por que choro não sei.
Tão tênue melodia
Que mal sei se ela existe
Ou se é só o crepúsculo,
Os pinhais e eu estar triste.
Mas cessa, como uma brisa
Esquece a forma aos seus ais;
E agora não há mais música
Do que a dos pinheirais.
Fernando Pessoa

domingo, 8 de junho de 2014

Domigo, dia de tomar banho e...

... ir ao cinema (em casa):


"Combati o bom combate.  
       Acabei a carreira
Guardei a Fé."

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Fado do Grunho Sportinguista

A verdade, verdadinha, é que depois da mais recente pérola de Bruno de Carvalho, a linguagem do futebol português nunca mais será a mesma.
Obrigado Grunho. Dedico-te este fado!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Os 81 da minha

mãe, 

que bom é ter-te por perto e saber assim
que (ainda) velas por mim. 

como continua belo esse olhar (de criança?)  tão vivo, tão  cheio de fé, mais do que de  esperança.


domingo, 1 de junho de 2014

É o nosso fado


É meu e vosso este fado
Destino que nos amarra
Por mais que seja negado
Às cordas de uma guitarra

Sempre que se ouve o gemido
De uma guitarra a cantar
Fica-se logo perdido
Com vontade de chorar

Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que recebi

E pareceria ternura
Se eu me deixasse embalar
Era maior a amargura
Menos triste o meu cantar

Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que recebi