sexta-feira, 24 de agosto de 2018

The godbayer

A Organização Mundial de Saúde, através da sua estrutura especializada IARC - Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro sediada em França, declarou o glifosato (junto com outros pesticidas organofosforados) como "carcinogénio provável para o ser humano".
Entretanto, a QUERCUS reafirma-o como o herbicida mais vendido em Portugal.
Enquanto isso a MONSANTO - empresa (Bayer) produtora do glisofato - num dos oito mil confrontos com a Justiça americana, foi,  para já, condenada ao pagamento de uma indemnização de 250 milhões de €uros. 
Como vão surgindo cada vez mais relatórios e cientistas confirmando a ligação entre este herbicida e outros problemas de saúde e a sua presença em alimentos geneticamente modificados, e tal como aconteceu no caso do tabaco, não será tempo de juntar os esforços (produtores/consumidores) no sentido de  se minimizarem tão graves efeitos nocivos à Saúde Pública?   

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Poema A gosto

À carta que me mandaste,
em troca à minha que leste,
preferia o que pensaste
àquilo que me escreveste. 
Contigo em contradição
pode estar um grande amigo;
duvida mais dos que estão
sempre de acordo contigo.
Dás-me pouco, não me espanto,
conheço o teu coração.
Há poucos que valem tanto
como o muito que outros dão.
Diz tudo quanto quiseres,
mas eu, pra te ser sincero,
daquilo que disseres
só acredito o que quero.
Bendita seja a mentira
que nos vem trazer esperança
daquilo que a gente aspira,
mas só por ela se alcança.
Deixá-lo, tudo se passa...
e, quando o mal tem raízes,
até na própria desgraça
aprendemos a ser felizes.

(António Aleixo - in Este Livro que vos Deixo)
 

domingo, 19 de agosto de 2018

Dia Mundial da (smart)Photografia

Porque hoje se comemora o Dia Mundial da Fotografia, aqui deixo as melhores (porque são minhas, claro!) feitas, desde Agosto do ano passado, em estrita colaboração com meu smartphone Samsung SM-A510F.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

42 A gosto

 
A janela daquele quarto
nunca aceitou esquadria,
pra enganar velhos e novos
quer de noite, quer de dia. 



Mentir-lhes era nobre,
honrava a tradição,
e pra quem não duvidasse
havia amor e paixão!



À janela daquele quarto
do castelo em Monsaraz,

 conta a lenda que uma moura 
nunca esconde o que ali faz.