quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

2021 - ano de merda

Este é um post de Solidariedade; solidariedade com quem perdeu entes muito queridos e amigos, com quem sofreu pelo adiamento constante do tratamento das suas doenças fora do universo Covid, com quem foi afectado por problemas da saúde silenciosos - violentadores das suas capacidades mentais - e sentiu o desprezo do Sistema pelo seu sofrimento,  solidariedade com os crentes da ciência que, mesmo respeitando todas as suas regras, foram, eles próprios e família, apanhados pelas sucessivas vagas pandémicas e serão, por certo, alvo de sequelas futuras. Solidariedade ainda, com todos os que viram empregos perdidos e projectos adiados e outras vidas completamente interrompidas, por causa dos sucessivos confinamentos de tudo o que significava bem estar - lazer, diversão, viagens, encontros de famílias/amigos, com sentimentos abruptamente reduzidos a "likes" 😘💓💋 mensagens e  fotos através desse grande, mas insensível meio comunicador das redes sociais.  

Por tudo isto 2021 foi um ano de merda! 

Mesmo considerando algumas coisas positivas que tenhamos conseguido, no final das contas, o saldo para quase todos nós é negativo. Seja por conta da pandemia e das suas consequências, seja pela incerteza que, desde agora, nos aconselhará a imaginar o Futuro

Porque precisaremos de muito trabalho para desfazer o que o mundo, e até algumas pessoas que tem poder para fazer algo, fizeram connosco esse ano (de merda), agarremo-nos ao que for verdadeiramente importante - como nossa família e nossos amigos - e a partir daí tentar construir algo que nos garanta o mínimo de paz em 2022.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Há dias assim

Eu sei que hoje haverá duas ou três sedes partidárias em que o silêncio imperará por luto.
Eu sei que hoje haverá outras tantas sedes partidárias em que que a fotografia omnipresente de Salazar terá sido disfarçada por uma qualquer imagem parecida com esta.
Mas também sei que as sedes Abertas, ou mesmo semi-encerradas, aos verdadeiros ideais de Abril/74 celebrarão hoje mais um dia importantíssimo para a Democracia portuguesa.


O que eu não sei é a razão de não se comemorar oficialmente a data (25/11/1975) com o respectivo feriado nacional para que nunca se apague da nossa memória histórica.
Incompreensibilidade que, num Estado laico como o nosso - com três ou quatro feriados religiosos - convenhamos, é inexplicável.



domingo, 14 de novembro de 2021

SOBREVIVENTES

Cee-Roo, um verdadeiro contador de histórias que, em vídeo evoca uma sensação peculiar de fazer parte do planeta.






domingo, 19 de setembro de 2021

As lapas não dão pérolas

A poucos dias da realização das Eleições Autárquicas/2021, dei por mim a imaginar o que seria de Peniche se o eleitorado do concelho renovasse, por mais quatro anos, o mandato ao Grupo de Cidadãos por Peniche, à frente, quer da Câmara Municipal, quer na Freguesia da cidade.
Naturalmente que, face ao realizado no actual mandato autárquico (inclusivé os mais recentes trabalhos de encher-o-olho), a resposta surge tão óbvia que nem me atrevo a conjecturá-la.
Tanto no plano económico, como, principalmente, no sócio-cultural, Peniche precisa de, definitivamente, dar o salto qualitativo.
As filosofias da gestão autárquica dos últimos dezasseis anos contribuíram muito pouco para que, à evolução infra-estrutural dos anos mais anteriores e readaptações da economia local, se seguisse a (urgente) progressão social e cultural da população, nomeadamente, dando continuidade à elevação educacional decorrente do aumento dos níveis de escolaridade mínima obrigatória.
Contrariando algum basismo peninsular, defendo que quantidade não significa qualidade. Então, por omissão ou opção, não importa(…), o certo é que, abandonar desleixadamente os patrimónios ambiental, cultural e histórico de Peniche, tem sido um crime lesa-concelho.
Portanto, espero (desejando sinceramente) que, primeiro, no próximo dia 26, a maioria dos penicheiros provem a sua maturidade democrática, votando.
Depois, que o façam de modo a pôr fim ao menosprezo social e à sub-cultura que lhe têm prestado a incompetência petulante do actual despotismo que governa a Autarquia, que nunca soube – ou quis saber - o verdadeiro alcance da palavra Futuro e ousa prometê-lo agora.
As mudanças e os futuros não se prometem; realizam-se.
Por isso, É TEMPO DE AGIR!

domingo, 20 de junho de 2021

Voto de cristal

Grande parte da nossa vida passamo-la aprisionados a pensar nas coisas da forma em que sempre as pensámos, a cultivar ensinamentos anacrónicos e costumes e hábitos herdados por tradição.
Até que, um dia, o Destino troca-nos as voltas - com pré-aviso ou sem ele - e, desiludidos, reparamos na fraude em que vivemos por não assumirmos as (difíceis) posturas de Mudança que, sabemo-lo, nos fariam mais felizes.
Passam hoje quinze anos, beneficiei do "aviso prévio"💝e tive esse confronto com a Vida, consciente e envergonhadamente, ao mesmo tempo que impunha a mim mesmo o rigor futuro da mudança.
Tornei-me seu devoto; deixei que a alma comandasse o movimento e a verdade é que, aos poucos, sem alardes nem desencontros com o Passado, "estamos aí!"😎

Rejuvenescido e feliz, porque vivo!
 
                                         Muito obrigado!

                                                


quinta-feira, 3 de junho de 2021

À Direita nada de novo

O senhor doutor José Gomes Ferreira, conhecido "comentador-de-tudo-o-que-mexe-com-a-Esquerda", desgostoso com o fracasso das tropas da Direita portuguesa no (leia-se Chega, PNR, CDS, IL, PSD, etc) no que respeita aos alinhamentos político-partidários necessários à versão ultra-ressabiada para partilha da Bazuka Europeia, enveredou pela investigação cósmica e "descobriu" uma nova teoria da conspiração, desta vez sobre as cores do planeta Marte.
Ora, como é mundialmente reconhecido, segundo a cientista Zita Martins, "Marte é chamado de planeta vermelho pois toda a superfície está coberta por uma camada de poeira com óxido de ferro, que em linguagem corrente chamamos de “ferrugem”. Daí os tons avermelhados."
Ou seja, não será pela cor que Marte não será um planeta agradável aos que, por motivos cromáticos e não só... associam o vermelho ao comunismo - mesmo na sua versão soft de socialismo humanista. E nem falo de futebol...
Portanto, Zézè, desta vez, provavelmente, nem os teus fiéis aceitarão de mão beijada a tua telescópica opinião.
E põe-te a pau! Olha que o senhor doutor Camilo Lourenço espreita...!

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Requiem æternam dona eis

😔Àquele que por "obras valerosas se foi da lei da morte libertando".

Descansa em Paz, pai! 🙏




sexta-feira, 21 de maio de 2021

Nunca tantos poderão dever tanto a tão poucos

Segundo a generalidade da imprensa, "incidência da pandemia subiu nos últimos dias quer na região de Lisboa e Vale do Tejo quer, mais especificamente, no concelho de Lisboa, sendo que, de acordo com vários especialistas, esta evolução deverá estar relacionada com os festejos da conquista do título nacional de futebol."

Ora, a confirmar-se, esta "infelicidade" irá gerar a maior manobra de contorcionismo da governança (em modo pandemia) de António Costa, devido à exigível aplicação das Regras do Desconfinamento em Lisboa, tal como tem sido feito até aqui nos concelhos mais fora da respectiva matriz de risco. É claro que a cor da bandeira não foi o motivo; mas, provavelmente, os afectados serão muitos mais que os infectados, o que piorará as consequências. E, o que parece ser tão mau, é que, de novo, e desavergonhadamente, a culpa irá morrer solteira:
-Não haverá organizadores responsabilizados, nem clube ou seus clubinhos processados, director geral de Saúde negligente, presidente da câmara comprometido, comando policial incompetente, ministro (teimosamente) por demitir e, talvez mesmo, uma moção de confiança por apresentar no parlamento. Esperemos que não, sinceramente, mas as próxima semanas poderão vir a dar razão a W.Churchill quando afirmou "nunca tantos deveram tanto a tão poucos" - porém os nossos "poucos" não serão os heróis, antes os vilões; essa é que é essa...

terça-feira, 18 de maio de 2021

Até onde chega o rio ?

 ... ou como um conto de fadas (ou será bruxas?) nunca esteve tão perto de se parecer com a vida político-partidária portuguesa.



quarta-feira, 5 de maio de 2021

Língua Portuguesa


고은성 em sul-coreano (supostamente) significará "amar pelo dois" em português.
E, como hoje se celebra o Dia Mundial da Língua Portuguesa - o 5º idioma mais (293 milhões pessoas) falado no Mundo, deixo aqui esta preciosidade, encontrada no YouTube, que ilustra bem essa universalidade e que acaba por nos envolver, também culturalmente, com o resto do mundo.

terça-feira, 20 de abril de 2021

Penichopatia(s)

Devido  excelência do resultado verificável no passadiço sobrelevado de acesso à praia da "Baía", confesso que remeti para o benefício da dúvida a dificuldade de compreender a construção do passadiço (porque) mesmo ao lado do acesso já existente à praia da "Tupatur/Baleal Campismo".
Porém, as voltas e reviravoltas do passadiço da Cova D'Alfarroba (a lembrar as "voltinhas do Marão") levam-me a questionar a bondade do projecto, porque o aparente excesso de metros de madeira estendidos naquele local poderia - com mais umas tábuas - ser utilizado na duna situada por detrás do monumento à Nª Sª Boa Viagem que, naturalmente, vai continuar a ser o caminho preferido dos moradores de toda a zona habitacional envolvente à Escola da Prageira e dos veraneantes que por ali estacionam na época balnear, pondo, assim, em causa alguma da eficácia da protecção do ecossistema dunar que, justamente, presidiu ao lançamento da obra.
Às vezes penso que esta minha penichopatia será um pouco excessiva, mas é a forma que tenho de ver em Peniche o que a outros olhos, porventura mais responsáveis, escapa.
______________

E, em estilo Post Scriptum: se, por acaso, sobrarem umas tabuínhas desta obra, bem que podiam fazer um acesso decente à Praia do Porto d'Areia Norte: o que existe nem aos cães serve...

quarta-feira, 24 de março de 2021

Escolh'outro

CLICAR IMAGEM
Não é que o PS não tenha culpaS no cartório das privatizações, mas a verdade é que, quererem (quer a Direita ressabiada, quer a Esquerda encornada) fazer puxa-saco com Pedro Nuno Santos, não será o mais indicado.
Primeiro, porque - à moda dos "homens do norte" que não vão à manicure aparar a ponta das unhas - ainda faz gala de dizer (quase) tudo o que tem na cabeça e não nas folhas A4 com o emblema, vindas das ¿sedes?
dos partidos.
Depois, porque não hesita em confrontar a versão SARS-cov2 do capitalismo que os advogados do neoliberalismo à portuguesa defendem, quando acusam o Estado de não ressarcir minimamente os prejuízos das empresas e empresários (que na minha terra se chamam "barcos da casa") com quem, incessantemente, arquitectam formas de não declarar lucros colectáveis.
Por último, porque PNSantos faz da voz a sua melhor arma; e se o timbre lhe facilita o discurso, a sua alta frequência e intensidade podem valorizar o seu argumentário em hemiciclos políticos tão disfónicos (e afónicos) como os que frequenta e que, quer como governante, quer como militante partidário, fazem dele mestre da democrática hipocrisia política portuguesa que, há 47 anos, tirou o Poder à outra hipocrisia política portuguesa: a de Deus, Pátria e Família!

domingo, 21 de março de 2021

Domingo, dia de tomar banho e...

...IMAGINAR "onde escolherias ficar, se o fim do mundo estivesse próximo? se houvesse mais cinco minutos de ar?"


terça-feira, 2 de março de 2021

Ode assimétrica à Papôa

Há dezenas de anos que por aqui passo, dia sim dia não, ou nem tanto, ou talvez não...
Cruzei com gente de todo o lado: fina, grosseira, ordinária, delicada, brejeira, nacional ou estrangeira.
Assisti ao nascer e ao pôr do sol,  senti ondas e marés de todos os tamanhos; olhei gaivotas, corvos, galhetas e pássaros estranhos.
Senti trovoadas, ventanias, chuvadas e noites frias.
Mirei o céu azul ou verde-mar, pelei em dias solarengos de queimar.
Vi polícias, topei ladrões, gritei aos bandidos das infrações.


Aqui nunca cheguei a tempo de salvar quem correu prá morte, mas irritei-me com muitos dos que dela troçam, e da sorte.
Por aqui já vi fazer o amor, ou rezar a deuses e macumbeiros. Inspirei guanos, perfumes e cheiros.
Notei gente cansada do seu dia, ou grata pelo que a noite lhe deu - sem agonia.
Há dezenas de anos que por aqui passo e, nunca como hoje, senti o enorme vazio desta paisagem. 
Então, curiosamente, lembrei-me que aqui nunca vi ninguém chorar.
                                                                             Por isso chorei eu!



domingo, 14 de fevereiro de 2021

Tristeza, por favor vai embora...

Hoje, o facebook puxou das memórias esta foto com 45 anos.

E... não resisti; meia dúzia de lágrimas deslizaram para o nó cego que se me enrolou na garganta, e juntos, ferraram-se ao coração que, "pobrecito" - já ferido e totalmente "confinodesorientado", luta cada vez mais por se agarrar à força da alma: ao amor, memórias, gostos e à esperança (com um bocadinho de Fé encostada)...
Descompensado, por minutos, deixei-me ficar numa tremenda ressaca emocional. Repentinamente, lembrei-me de como resolviamos o mal-estar das manhãs carnavalescas antes do milagroso "gurosan" e bebi o famoso copo d'água-com-gás e sumo de limão. Cinco minutos depois, com a preciosa ajuda de uma nespressobica, senti uma dose de coragem a impelir-me para os phones. Sintonizei-me e deixei que esta tristeza me reanimasse. Porque, tal como canta Jair :
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar !

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Não é uma pena, é uma vergonha!

"Isn't it a Pity" - foi uma canção que George Harrison escreveu (1966) sobre a separação dos Beatles, e que interpretou na carreira a solo entretanto seguida.
Poucos anos mais tarde, Nina Simone aproveita-a, e com alterações mais ou menos profundas - através da excelência da sua interpretação sempre carregada de emoções - faz dela uma obra prima onde se questionam direitos civis, a guerra (Vietnam), as lutas de classes, e, ao fim e ao cabo, o futuro da Humanidade.
Nada que hoje, cinquenta anos passados, esteja minimamente resolvido.
Nada que, neste preciso momento, não nos faça sentir vergonha...


"isn't it a pity

isn't it a shame

yes, how we break each other's hearts

and cause each other pain"




quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Futurologia musicada



No ano de 2525, se o homem ainda estiver vivo
Se a mulher pode sobreviver, eles podem encontrar-se

No ano de 3535
Não será preciso dizer a verdade, não digas mentiras
Tudo que pensas, fazes e dizes
Está na pílula que tomaste hoje

No ano de 4545
Não vais precisar dos teus dentes, não vais precisar dos teus olhos
Não vais encontrar nada para mastigar
Ninguém vai olhar para ti

No ano de 5555
Os teus braços pendurados flácidos ao lado do corpo
As tuas pernas não têm nada para fazer
Algumas máquinas fá-lo-ão por ti 

No ano de 6565
Não vais precisar de marido, não vais precisar de esposa
Vais escolher o teu filho e a tua filha também
Do fundo de um longo tubo de vidro

No ano 7510
Se Deus está vindo, Ele deve fazer isso até então
Talvez Ele olhe ao seu redor e diga
"Acho que é hora do Dia do Julgamento"

No ano 8510
Deus vai balançar sua cabeça poderosa
Ele dirá: "Estou satisfeito onde o homem esteve"
Ou derrubá-lo e começar de novo

No ano 9595
Estou pensando se o homem vai estar vivo
Ele pegou tudo que esta velha terra pode dar
E não lhe devolveu nada

Já se passaram dez mil anos, o homem chorou um bilhão de lágrimas
Por que, ele nunca soube, agora o reinado do homem acabou
Mas através da noite eterna, o piscar da luz das estrelas
Tão longe, talvez seja só ontem

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Votar em tempo de guerra



Deixar que outros decidam por mim?
Deixar que um (declarado) fascista imagine sequer poder vir a chegar-se a uma frente?
Deixar que a ferocidade de um vírus criminoso condicione a minha liberdade de poder escolher?
NÃO!
Para garantir que a Democracia continue a provar ser o único sistema político feito à medida da dignidade humana, é preciso votar.
                                                                            Eu voto!



segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Estado de guerra


Quando vamos (todos) perceber a Guerra, aliás, as guerras que enfrentamos?
Contra um vírus violento e mortífero; contra o egoísmo e o laxismo; contra quem fomenta a ignorância militante, a discórdia e a culpabilização das instituições públicas; contra quem se julga acima da Lei; contra quem nega as evidências científicas da pandemia e seus tratamentos; contra os oportunistas que falseiam dados, produtos e opiniões em prol de benefícios indevidos; contra falsas profecias, solidariedades travestidas e os versículos da hipocrisia; contra a impunidade da infracção. E, principalmente, nas batalhas anti-pandémicas, contra a luso-tendência de usar a inteligência e o conhecimento no DEPOIS, em vez de no ANTES. Portanto, acabem com os estados de emergência perfumada. Se é guerra, tem de cheirar, saber e doer como tal.

A todos! 😷

sábado, 16 de janeiro de 2021

A ânsia do poder

Devido à pandemia Covid19, Peniche, tal como o resto do país, cumpre o 2º Confinamento Geral desde as 00,00 horas de ontem, cujas medidas - entre outras - para além do recolhimento domiciliário, "suspendem as atividades de comércio a retalho e de prestação de serviços em estabelecimentos abertos ao público, com exceção dos estabelecimentos autorizados".
Portanto, é completamente descabido o convite que hoje, pela mão da sua presidente, a Freguesia de Peniche publica um convite/conselho à população para "apoiar o comércio tradicional, comprando em Peniche" - conforme todos os utilizadores do Facebook puderam verificar neste post.
Ora, naturalmente, não me passa pela cabeça que a intenção da senhora autarca fosse incentivar o incumprimento das regras do confinamento, quer por parte dos comerciantes quer dos seus potenciais clientes, mais a mais num concelho considerado de "Risco Muito Elevado" na tabela epidemiológica do país.
A desatenção ou descuido da autarca poderá ter várias explicações, nomeadamente, na sua prontidão esfuziante de prestar serviço. Porém, neste caso, e considerando a pressão que a pandemia vem exercendo sobre os penicheiros, talvez fosse mais importante contribuir, de forma mais colaborante e exigente, na vigilância eficaz do cumprimento das medidas em vigor, especialmente dos truques e manobras de evasão que pela cidade (sua Freguesia) se vulgarizaram, conforme toda a gente tem podido constatar...
É claro que, da autarquia e/ou da autarca não se pretendem confissões de falha ou imperfeição, habituados que estamos às suas onisciência e constantes autopromoções. 
Permitimo-nos apenas cuidar que não sejamos vítimas da irresponsabilidade que, às vezes, trazem os actos onipotentes.