quarta-feira, 25 de novembro de 2015

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O ás de Costa


Não sei qual terá sido o teor da carta do PS/ACosta entregue a Cavaco Silva.


Mas que o homem parece ter gostado, parece.




E deu resultado. Finalmente!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Paciência doméstica


"Toda a gente sabe que os homens são animais
                                          e cheiram muito a vinho
                                                       E nunca sabem o caminho
                                                                 Na na na na na, na na na na..."

(Miguel Araújo - Os maridos das outras)



domingo, 22 de novembro de 2015

Uma anedota (apenas isso)

Excerto (imaginário) de uma entrevista de um jornalista da CMTV a um guerrilheiro do Califado:
- Se os americanos, os russos, os ingleses e os franceses invadirem o Califado o que é que vocês vão fazer?
- Vamos dar graças a Alá, porque se nos envia tantos infiéis é porque são bons para comer!
- Mas olhe que podem ser muito indigestos...!?!
- Pois podem, mas então é porque Alá não sabia que a carne  era de porco!

sábado, 21 de novembro de 2015

Fezes de sábado à noite


E vão três seguidas!
Decididamente, continuar a ver o SLBenfica naquela táctica manhosa de "defender, defender e esperar que o adversário ofereça qualquer coisinha" é muito doloroso. 
Se eu fosse sportinguista, aguardava pelo Natal; não o sendo, resta-me esperar que o futuro governo da esquerda caviar tenha a coragem de satisfazer as demandas do Gruño Carballo e decrete a descida de divisão do SLB: aí, pelo menos, teremos equipa a condizer.
Fui...

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A ordem criminosa


"Muros grandes, para que os privilegiados possam seguir sendo a minoria que manda e os outros se resignem a ser a maioria que obedece."
 (Eduardo Galeano)




segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Cavaco Silva tem razão

"Passou-se! " - dirão os meus correligionários.
"Finalmente converteu-se!" - aplaudirão os meus adversários.
Nada disso, camaradas. Nem pensem, amigos!
Trata-se, apenas, de uma constatação:
- Há quanto tempo está o país, a bem dizer, sem governo? Em Junho já só se gastava tempo em actos de pré-campanha eleitoral. Em Julho e Agosto partilharam-se as férias e as viagens com os passeios-comícios-jantaradas. Em Setembro todos os governantes e governantesinhos deram o seu tempo em prol da campanha PàF.
Depois, em Outubro, eleições, contagens, subidas e trambolhões deixaram o país a boiar... Entretanto, com mais de quinze dias passados de Novembro sem solução governativa à vista, na prática, Portugal já vai com SEIS MESES sem governo.
Então, perguntemo-nos:
- Tem faltado a luz, a água, a gasolina, o leite, o peixe, a carne, a bjeca, os medicamentos, o ordenado/pensão/reforma no fim do mês, os programas de TV com chamadas de custo acrescentado, o Correio da Manhã, o futebol, as telenovelas, etc., etc., etc.?
- Os criminosos (os pequenos, claro!) não têm sido presos, a Justiça não continua a mesma, os bombeiros não têm socorrido as aflições, os hospitais não continuam a tratar os doentes com a velocidade lentidão do costume, as máquinas multibanco não continuam a dizer "por favor, retire o seu dinheiro", etc., etc., etc?
Afinal o que nos faz falta?
Saber se os impostos vão para os buracos do BPN ou do BES? se o PIB ainda dá para ser mais hipotecado? se o Tratado Orçamental está a ser cumprido? se vamos mandar uma fragata para a frota da NATO, se a nossa classificação de risco de crédito é Lixo, próLixo ou quaseLixo? etc., etc., etc.?
E...? À séria...?
Bem, à séria, à séria, temos que ser honestos e admitir que não temos precisado de Governo para nada.
O país está entregue. A quem, não se percebe bem, mas devem ser gajos (e gajas) muito bons, bem caucionados e com excelentes garantias dadas: ao presidente Cavaco, aos mercados e, claro, ao$ dono$ di$to tudo.
Portanto, qual será o problema se, para ¿cumprir? a Constituição - aquela coisa "antifascista da periferia do euro que é um empecilho"(como afirma a JPMorgan) - for preciso esperar mais seis meses para tentar que os mesmos do costume garantam o mesmo do costume aos outros sempre mesmos do costume?
"No problema, señor presidente!"

(com forte sotaque venezuelano, s.f.favor) 
     

sábado, 14 de novembro de 2015

A Grande Substituição

Não é possível ficar-se indiferente ao que ontem se passou em Paris, ao que anteontem se passou em Beirute, como, por certo, não foi possível a indiferença a Nova Iorque, Madrid, Londres, etc.
Verdade seja dita que também não deverá ser possível qualquer indiferença aos conflitos que vêm devastando o Médio Oriente,  nomeadamente ao que recentemente é conhecido como a crise Síria
E ser indiferente é perceber também, sem qualquer fundamentalismo, o recente fenómeno migrante na Europa e hoje - agora mesmo - retirar ao documentário aqui publicado os seus tiques xenófobos e obrigar-se a defender que a sua lógica da "Grande Substituição" (ou multi-aculturamento) não seja negligenciada em sua casa, na sua cidade, no seu país.
Sob pena de, por inacção, fazer parte da agonia por que passará a sobrevivência da Europa monocultural onde nascemos.





sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A máquina do 1º andar

Havia dias (e muitas noites) que a vizinhança se mostrava desconfortável com a situação.
O chão e a parede que estremeciam às vezes, com o que parecia ser brutalidade imprópria entre quatro paredes. Aqueles sons ritmados e cíclicos que duravam minutos e minutos sem parar. Havia até quem, meio escandalizado, comentasse: 
-Aquilo não é humano! Coitada da rapariga! O que ela deve sofrer!
Cruzavam-se com ela na escada e com aquele olhar meio consternado meio solidário arriscavam : 
-Nem sei como resiste! 
Ela meio envergonhada sorria e respondia :
-Desculpem o barulho, mas às vezes não resisto! Custa-me incomodar mas sabem que há necessidades das quais não consigo abdicar!
Sabiam-na em casa logo que voltava aquele reboliço sem hora, aquelas batidas na parede e no chão.
A vizinhança mais assanhada comentava em voz baixa:
-Aquilo deve ser cá uma máquina. É que não pára! Anda ali naquele ronhónhó, depois dá-lhe aquelas fúrias e volta ao mesmo e … não pára! Não há-de a moça andar cansada!
Um dia todo aquele frenesim, como que por milagre, parou. Cruzando-se com ela na escada arriscaram a pergunta :
-Não é fácil, pois não, ter uma coisa assim em casa? Precisava talvez de descansar!?
Ela, gentil respondeu:
-Oh! Que se há-de fazer! Foi bom enquanto durou! Agora, por uns dias, vai ter que ser à mão!
Que escândalo !
Afinal que se passara de tão dramático? Seria doença? Esgotamento? Então ela sentia a falta? E à mão? Isso não parecia correcto !
-Oh minha querida! Desculpe a pergunta mas … foi grave? Precisa de ajuda?
Por momentos vacilou mas acabou por suspirar : 
-Kaputt! Gripou o motor! Conhecem algum técnico de máquinas de roupa? É que o inverno está à porta e a centrifugação e secagem fazem tanto jeito…
                                                                                                             (Net - Autor desconhecido)

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A consolação de PPCoelho




A petição pública mais recente propõe ao presidente Cavaco Silva que condecore Pedro Passos Coelho com uma ordem honorífica a condizer com os serviços prestados aos país:


- A Grande Cruz que os Portugueses Carregaram às Costas!    

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Descansado? quem, eu?

"Não largues esta mão no torvelinho Pois falta sempre pouco para chegar Eu não meti o barco ao mar Pra ficar pelo caminho Cá dentro inquietação, inquietação É só inquietação, inquietação Porquê, não sei Porquê, não sei Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer Qualquer coisa que eu devia perceber Porquê, não sei Porquê, não sei Porquê, não sei ainda Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer Qualquer coisa que eu devia resolver Porquê, não sei Mas sei Que essa coisa é que é linda"


domingo, 8 de novembro de 2015

A noite em que fiz as pazes com Rui Manuel Gaudêncio

Só pra te dizer, Rui, que anteontem estive na Arena da celebração dos teus 35 anos de carreira e que, com muito agrado te ouvi cantar durante três horas seguidas, mesmo quando (justamente) "derivaste" por B.B.King ou Carlos Santana.
Tão pujante, honesto e sóbrio que te perdoeei os maus encontros que tivémos no Rock in Rio de Lisboa e na festa de Nª Sª da Boa Viagem em Peniche.
O prometido foi devido. Obrigado, Rui. Assim nunca mais me vou esquecer de ti!


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O jocker da opus dei

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna."


(S. Francisco d'Assis)

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Fezadas



Um dos fregueses mais crentes da minha freguesia/paróquia ia todos os dias à igreja pedir para que lhe saísse o €uromilhões.

Aproximava-se do altar, ajoelhava-se perante Cristo e rogava:
- Senhor, por favor, ajuda-me a ganhar um jackpot do €uromillhões!. 

Durante anos todas as suas orações culminavam com este pedido até ao dia que, Cristo, farto de ouvir aquele chato, do alto da sua cruz gritou:
- Eu ajudo-te, mas pelo menos jogaaaaa!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dominação submissa

"Será que para ser bom cidadão bastará cumprir à risca o que seu avô ensinou ao seu filho, o que seu pai lhe ensinou a si e o que você ensinará ao seu filho: como ser dominado e não se opor a esse absurdo?"

domingo, 1 de novembro de 2015

Santos de encomenda

O jazigo ficara impecável: as lápides branqueadas, os metais areados e as flores bem intercaladas com a verdura, as romãs e as tangerinas trazidas pelo da feitor da quinta dos Victorianos.
Para concluir, acendeu duas velas brancas e, completando tarefa encomendada, rezou pelo eterno descanso dos pais do senhor engenheiro.
Cansada, Marcolina ligou o telemóvel dando conta do serviço prestado, perguntando-lhe se a factura levava número de contribuinte.