quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Novidades, novidades... onde?

Já somos suficientemente crescidinhos para admitir a importância do poder económico nas "democracias" - numas mais que noutras, é certo!
Mas mesmo que esteja consensualizada a sua gestão por políticos profissionais, não me parece muito decente que
, na Assembleia da República, maiorias (ainda) do tempo da moeda/escudo feudal, propositadamente, baralhem riqueza com grandeza e, em jeito de epitáfio Bilderberguiano, confundam vassalagem com homenagem a um dos portugueses (4º) mais ricos do país (e daqui não avanço mais, pelo respeito que acho devido a quem falece).
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A despropósito, ou talvez não, aqui deixo ficar uma animação que, sem muito esforço, ilustra bem quem fica Feliz com a felicidade oferecida às maiorias consumidoras...





       

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

F*dsss que dá choque!

É por causa destas merdas que desconfiaremos sempre das excepções legislativas, da  bondade do Estado e, sempre, sempre, sempre, dos políticos.



sábado, 25 de novembro de 2017

Nem com uma flor

"Mito: Quanto mais me bates mais gosto de ti. Algumas mulheres gostam de apanhar: são masoquistas.
Facto: Acreditar que as mulheres vítimas de violência são masoquistas é ignorar que o problema é muito complexo para ser reduzido a tal conclusão. Entre as dinâmicas próprias do casal e as dificuldades sociais com que se debatem as mulheres vítimas quando decidem a ruptura conjugal, muitas razões para a sua permanência na relação podem ser encontradas, dependendo de caso para caso". (APAV)


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Não se nasce herói

"Naquele tempo" a maioria dos mancebos portugueses à volta dos vinte anos tinha duas hipóteses de viver os 3 (...) anos seguintes: ou ia à tropa ou não ia. Se fosse à tropa, tinha 99% de hipóteses de ir à guerra (colonial).
Uma das soluções foi recusar o registo no sistema militar e emigrar clandestinamente. A outra - como a dos objectores de consciência política que, discordantes de guerras, e, especialmente, da guerra colonial, também emigraram clandestinamente, antes mesmo de vestirem a farda.
Entretanto, o "sistema" criou malabarismos para abrir excepções à dura regra do serviço militar obrigatório para todos, passando-o para serviço militar obrigatório para todos os que não tinham arte, engenho e/ou cunha$. Surgiram então os alistamentos voluntários na marinha mercante, nos socorros a náufragos, na mocidade portuguesa, na legião portuguesa, na cruz vermelha, etc, etc,.
Depois houve os outros: os que não se safaram da tropa e que tinham (uns mais que outros, naturalmente) cagaço de ir à guerra colonial.
Desses, diz-se que, à volta de oito mil terão tido a coragem de desertar por “discordarem da guerra colonial” optando pelo exílio político no estrangeiro.
Os restantes oitocentos mil "cobardes metropolitanos" foram ao ultramar (ou colónias) defrontar o que mais temiam: a morte. Nove mil perderam imediatamente; catorze mil regressaram fisicamente mutilados, cento e quarenta mil ainda hoje não sabem muito bem porque choram...


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Música pra chover

Depois das infrutíferas danças e orações, segundo os especialistas, vem aí chuva; mas por dois dias apenas.         Vai faltar um...


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O milagre dos abrunhos



Cátia Isabel, mulher de Tony Dinis - o presidente do Sport Dragões e Jáfoste, tornou-se célebre pela sua imensa bondade. Ocupava o tempo a fazer bem a quantos a rodeavam, visitando e tratando tóxico-dependentes e distribuindo esmolas e carinhos pelos sem abrigo da freguesia de Cássefazem.Ora, contam as "codrilheiras" que Dinis, já irritado por ela andar sempre misturada com drogados e vagabundos, a proibiu de partilhar serviços e esmolas. Mas, certo dia, vendo-a sair furtivamente de casa, foi atrás dela e perguntou o que levava escondido por baixo do vestido.
Eram chocolates ferrero-rocher. Mas ela, aflita por ter desobedecido ao marido, exclamou:
- São abrunhos, Tony!
- Abrunhos, em Novembro?- duvidou ele.
De olhos baixos, Isabel abriu o regaço - e os chocolates tinham-se transformado em abrunhos, tão apetitosos como se fosse o mês de Agosto...!



segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Hip Hop, Hurrahhh

------------------------Refrão------------------------
Eu arrastei a tua querida pra fora da zona
Pra não sentir o teu cheiro na cama que eu me deito
Cabeça massacrada com tapona 
tu és o brother que vem roubar meia broca do meu parapeito 
enquanto familiares disseram caga nisso
Fui resgatar o meu puto lá do cativeiro
A oposição vai dizer que o meu cabelo é postiço
O tio Marcelo assina embaixo para eu ser eleito 

Já vi pessoas que diziam que jamais me roubariam
Quando eu fui ler o meu texto faltava uma alínea
Já vi meio quilo de galinhas marroquinas 
Onde a bófia procurou e só viu porcos da Índia
Sufocado pelo próprio cordão
Criado no meu lindo Zambujeiro
Fui pro meu bairro e dizem desde então 
Que ninguém sabe do meu paradeiro 

Deus olhou pra mim e disse sem papas na língua
Que a minha rima era rara
Eu nunca fui bandido mas se ouvia gritar "Ala, que é cardoso!" 
Madafuckas chamavam-me Tacuara 
Não passas de um lamechas só lamentas
Tu só choras não enfrentas
Porque se tentas a tua bilha não sara 
Eu tou-te aqui a ver brincar aos homens
Tens a cara dum caralho
Devias ter uma berguilha na cara.

------------------------Refrão------------------------

sábado, 11 de novembro de 2017

Mãos (largas) de coisa nenhuma.

(Dinheiro Vivo) - Como motiva os funcionários que chegam à Padaria Portuguesa a ganhar 580 euros?
(Nuno Carvalho) - "Também temos uma série de regalias. Fazemos investimento a sério nas pessoas: uma vez por ano juntamos todos os trabalhadores num arraial de verão e fechamos as lojas mais cedo. Mensalmente, reunimos com as equipas de gestão de loja, de forma absolutamente informal, fazemos um piquenique no jardim da Estrela, onde ouvimos inputs sobre o negócio, até mesmo sobre políticas salariais. Cada vez que nasce um bebé, oferecemos um creme e um babygrow e escrevo um postal de aniversário personalizado a cada um dos trabalhadores."


São estes tesourinhos patronais que, cada vez mais, me levam a questionar a bondade de certos (muitos, diga-se) empresários portugueses quando afirmam "não ser preciso o Estado impor o salário mínimo nacional".
Pois... mas depois não superam a essa bitola.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Uma mulher das Arábias


Sophia
é o primeiro robot a receber cidadania na história. E a Arábia Saudita é o primeiro país com um cidadão robótico.
Apesar dos olhos vazios, da beleza plástica e da “lavagem cerebral”, o (tristemente) curioso é que esta mulher/humanóide parece vir a ter mais direitos que os milhões de mulheres/humanas na sociedade ultra-conservadora do reino saudita. 
Talvez por isso, Sophia agradeceu e disse sentir-se muito “orgulhosa e honrada desta tão única distinção”.