quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Is this the real birth?


"É esta a natividade?"
É assim que começa a curiosa versão natalícia do famoso 'Bohemian Rhapsody' dos Queen; em que, Freddie Mercury e seus companheiros são trocados por marionetes cantando o super celebrado acontecimento.
Os fantoches contam a história do nascimento do menino Jesus, perfeitamente sintonizada com a lendária canção. Com uma proximidade musical e vocal extraordinárias, em vez de ouvir as letras do tema mítico, podemos reviver a história da Natividade de Jesus de uma maneira agradavelmente criativa.
A pouca informação sobre o vídeo revela que "terá sido carregado em 2016, parecendo pertencer a um grupo da Igreja Presbiteriana 'Great Bridge' - eventualmente sediado no estado norte-americano de de Virginia".
"This is how God's love shows" - também.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Em modo português suave...

Porque, fundamentalmente, sou pela liberdade, igualdade e fraternidade, hoje não pretendo parar Portugal, mas também gostaria de juntar o  meu protesto ao Dia do Protesto.
Porque, correndo o risco de aqui me repetir, sou contra a corrupção em que todo o país se encontra viciado; contra o peculato com que se gerem muitas instituições do Estado; contra a impunidade com que a Justiça permite tratar os criminosos de "colarinho branco"; contra a exagerada carga de impostos sobre bens/serviços essenciais e os benefícios fiscais de importância social e/ou económica duvidosa; contra os privilégios na concessão de tempos e valores das reformas e pensões; contra o valor do salário mínimo nacional - mesmo reconhecendo que a irredutível postura das associações patronais é bem mais vergonhosa que a arbitragem do Estado; contra as arbitrariedades do poder político, principalmente, o despotismo dos seus agentes partidários; contra as reivindicações de justiça e oportunidade duvidosas, gratuitas, politizadas por encomenda partidária; enfim... motivos, infelizmente, hoje não (me/nos) faltam!
Ser apoiante da actual fórmula governativa não significa, para mim, a incondicional aceitação das suas actuações ou (menos ainda) de todas as suas teses; mas, enquanto cidadão obrigado a respeitar o Estado, sou cumpridor das suas leis e actos de governação. Parece uma contradição, não parece?
Mas não é. Viver em Democracia é isto!
Pena que a nossa democracia seja ainda tão débil no que toca à partilha de direitos e obrigações  - tal como o dia de hoje pode querer significar, mesmo correndo o risco dos desvios ultra-nacionalistas fascistóides (sempre à espreita)!  

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Greves, etc.e.tal e a Imoralidade

Até para o condenado à nascença líder do PPD/PSD/Amigo da Geringonça, Rui Rio, "as greves (já nem chegam os dedos das duas mãos para as contar) que se multiplicam por esse país fora significam que as coisas não estão bem".
E é verdade, concordo!
Aliás, a crer no que se ouve, vê e lê em tudo o que escarrapache opinião, até os anti-grevistas de nascença, por vocação ou obediência política, se manifestam (desta vez) solidários, aproveitando a oportunidade para defender os direitos dos trabalhadores... a quem chegam mesmo, envergonhadamente - entre dentes, a balbuciar como "classe operária".
Pois é, Costa; as coisas não estão bem!
É verdade que a estratégia seguida pelos sindicatos do funcionalismo público parece combinada. Parece, mas não deve ser. Seria hipocrisia a mais os comunistas - que apoiam a Geringonça e votaram a favor do Orçamento Geral do Estado - aliarem-se à "direita reaccionária" (sic PCP) para causar toda a instabilidade que faz parecer o momento como uma das maiores crise laborais desde o ano em que Greve deixou de ser acto terrorista em Portugal. 
Pois é, Costa; as coisas não estão bem! 
Até eu, que já fui sindicalista e dirigente sindical - conhecendo, portanto, todos os truques e malabarismos da "coisa" - até eu, se fosse funcionário do Estado, faria greve, Costa!
Faria greve independentemente de todas as razões laborais que a tanto me levassem. E há-as sempre!
Fá-la-ia, simplesmente, por protesto contra a IMORALIDADE governativa que vem galopando por este país fora, desde que os Mesmos do Costume substituíram o SEMPRE O MESMO.
É muito tempo, muita sem vergonhice e muita desolação!
Mas o pior, Costa,  o pior é que a ténue margem da esperançosa Diferença aparentada pela tua (nossa) Geringonça está praticamente esgotada: quase não há dia que passe sem se saberem esquemas de compadrio, corrupção, peculato - etc e tal - com graves prejuízos para o Estado (que somos nós todos). Não há semana que acabe sem que não sejam públicas duas linhas escritas, uma foto ou uma qualquer reportagem sobre envolvimentos de agentes do Estado (governantes e/ou não) em negócios, adjudicações, perdões. esquecimentos - etc e tal - com prejuízos para todos nós, contribuintes.

Depois é o nunca haver dinheiro para satisfazer os compromissos constitucionais que o Estado tem para com os seus cidadãos: principalmente na Saúde, na Educação, na Acção Social - etc e tal - e, de repente, saltarem milhões (já lá vão 20 mil milhões) de €uros para ajudar a Banca, em rota de falência devido aos maus negócios dos amigos de quem? do Estado (e os centrões aliados), claro!
E depois, Costa... bem, depois o que também ajuda muito a "grevar" é a IMPUNIDADE com que quase todos os que prejudicam/ram o Estado se passeiam arrogantemente pelos  restaurantes. lojas, bares, resorts - etc e tal - onde nós, contribuinte, nem conseguimos entrar...!
Então que Estado é este, Costa? Porque é tão benevolente e lenta a nossa Justiça? Porque é que (especialmente) os políticos não cumprem o seu juramento "a bem da nação" e tratam eficazmente, sem medos nem rodeios burocráticos os seus pares oportunistas, sem escrúpulos nem qualquer sentido de Estado?

Greve? claro que, se fosse trabalhador activo, também fazia greve; não apenas por querer (justamente) melhor rendimento pelo meu trabalho, mas, principalmente, como sinal de descontentamento pela IMORALIDADE com que temos vindo a ser governados.
Porém, como já estou em idade (e estado) de reforma, não faço greve.

 Mas tenho o colete amarelo luminoso atrás da porta - prêt à porter!