quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O pão-por-troika










Em véspera de Pão-por-Deus,

Pediram-me um esmolinha


Lá vão impostos meus


Pra vos encher a saquinha.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

(re)Fundação à moda do Minho


Por cada dia que passa, por cada notícia que se ouve/lê, por cada história apanhada pela "rede", a solução parece estar na palavra mágica que PPCoelho descobriu: refundação.
Mas à moda de D. Afonso Henriques, ou cousa que o valha, tipo: exterminar TODO O SISTEMA POLÍTICO e seus agentes e (re)FUNDAR PORTUGAL .

domingo, 28 de outubro de 2012

Fra(n)quezas presidenciais


Este vídeo polémico "un mensaje más" da banda venezuelana Rockadictos inventa a presidente argentina Cristina Kirchner em práticas autoestimulantes genitais, na sua residência oficial, enquanto, em frente, uma multidão protesta na Praça de Maio em Buenos Aires, ao mesmo tempo que, Barack Obama, ao fundo da sala, assiste impassível à cena. 


 A poucos dias da visita de dona Merkel a Lisboa, o nosso SIS/BC - serviços de informações e segurança dos bons costumes - reforçou as medidas de prevenção, no sentido de impedir que no Youtube apareça uma versão adaptada à vida portuguesa, apenas com a obrigatória alteração dos personagens principais. (Sim, que o palácio côr-de-rosa podia ser aproveitado...)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Quem fala assim...

Para quem ainda duvide da resistência da cultura portuguesa ao último acordo ortográfico, aqui deixo este tesourinho da nossa língua escrita e falada... e de que maneira!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Quando o SLB

...perde e a culpa não é do árbitro, porque é que são as desgraçadas das mães do Maxi Pereira, do Jardel, do Jorge Jesus e do Vieira que pagam as favas?


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Os amigos(?) do Mayor

Este ano, finalmente, dei toda a minha atenção ao Rip Curl Pro Peniche e  percebi o tamanho da sua importância no mundo do surf, ao mesmo tempo que ajuizei o envolvimento que este evento exige de Peniche e dos penicheiros - mesmo daqueles que andam há procura de um cêntimo dos sete milhões de euros gerados na economia local.
Contas à parte, a verdade é que o envolvimento penicheiro, aqui fortemente personalizado no presidente da câmara municipal, António José Correia, é reconhecido por todos os circences da prova. Daí questionar-se: será que o Rip Curl Pro Peniche, sem Tó-Zé Correia, teria o mesmo êxito?
É claro que teria, mas que não seria a mesma coisa; não tenhamos dúvidas - tal é o seu constante empenhamento pessoal, principalmente, no espectáculo.
Ora, por causa desse seu inegável espírito de gente boa e ânsia permanente de actor principal, às vezes será mal compreendido e levará algumas amizades(?) ao exagero -  como na recente entrevista à Surfing Life  de Matt Wilkinson, um dos seus (espero que ex) preferidos show-surfers, quando a seu respeito diz: "The Mayor fucking loves me! Last year I had that sardine wetty and he loves sardines - his whole town is about sardines. He would run up to me and grab me on the cheek and be like, “Yarrr, sardine!”. I hope he wants to have sexual relations with me. He is the Mayor and he looks like Colonel Sanders".
Amigos, amigos... brincadeiras destas não se dizem e muito menos se publicam, não é? 
Por estas e por outras é que, acho eu, o Tó-Zé tem de começar a perceber melhor as "ondas" - especialmente o seu back wash.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

3 Efes

É por causa da (des)informação de controlo remoto pré-pago das n/tv's que eu só televisiono, música, futebol e "gabriela"  - ao fim e ao cabo, com licença da minha Fé, uma adaptação pessoal (tipo "restyling") da trilogia Fado, Futebol e Fátima que fica sempre bem "numa casa portuguesa, com certeza".


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A puta, os chulos e os infectados


   Desde que, há cerca de um ano, comecei, coercivamente, a contribuir para a amortização da dívida soberana portuguesa, por cada dia que passa, por cada cêntimo de imposto pago, por cada milésimo de taxa agravada por lei, decreto ou despacho, sinto uma revolta (cada vez mais) crescente.
   Não (só) por ser à minha porta que bate, todos os dias 19 de cada mês, o germanófilo homem do fraque; ou porque duvido (muito, mas mesmo muito) que a corja de chulos que viveram, vivem e, provavelmente, viverão até ao fim das suas vidas à custa dessa grande puta que tem sido o Estado Português desde a sua adesão à CEE/UE, sejam penalizados (pelo menos) na mesma proporção que a maioria dos actuais contribuintes-amortizantes da Dívida.
  A minha ira transvaza-se porque da tamanha violentação fiscal da actualidade ninguém consegue dissociar o sentimento de impunidade de que gozam os malfeitores que, principalmente em cargos públicos, dolosamente – de forma directa ou indirecta – actuaram em benefício pessoal e/ou de grupo, prejudicando as finanças do país.
   Por isso - quando e só quando a montanha da Justiça desta nação acabar com os faits divers processuais da advocacia corporativista que (se) governa o país e parir a condenação desses muitos ratos que roeram a carne aos milhões de portugueses que neles depositaram a expectativa de uma vida economicamente melhor, mais justa, livre e fraterna - é que o desânimo que me faz sentir nojo de ser cidadão deste país, dará lugar ao despontar de uma leve esperança de me sentir um Português com quase mil anos de vida. 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

... mas que as há, há!

Depois de ler a abordagem do jornal i de hoje, sobre a  legalização da prostituição senti que hoje, finalmente, iria dar voz letra a uma ideia que sempre me ocorre quando os governos da Nação elegem os aumentos do IVA e/ou do IRS como solução fácil de cobrir défices dos OE's.
A discussão (?) é tão velha quanto a "profissão". Ou seja, proíba-se, apoie-se, critique-se, aplauda-se, esconjure-se, ignore-se, repudie-se ou pratique-se, mas a verdade é que prostituição está aí - como desde sempre esteve e estará até que a virtualidade atinja (de morte, digo eu) o relacionamento sexual.
E sendo certo que o actual "laissez faire, laissez passer" - em minha opinião inexplicável num país com sérios avanços em direitos de relações humanas - potencia elevados custos e riscos de saúde, não seria menos certo que a legalização desta actividade faria também entrar muito dinheiro em impostos nos cofres do Estado. 
Apesar de difícil confirmação, em 2010 os números portugueses apontavam para a existência de 28.000 prostitutas. Fazendo umas contas muito baratas (ligando o descomplicómetro) e prevendo até a habitual tendência nacional de fuga-ao-fisco, em sede de IVA (23% Serviços Prestados) o Dr. Vitor Gaspar arrecadaria, anualmente, muito perto de 50 milhões de euros... (e esta, hem?).
A quem possa achar completamente descabida esta ideia, que, hoje aqui deixo, na esperança (vã) que os SS do ministro Relvas a incluam no seu relatório diário da vigilância blogueira, ofereço mais uma sugestão, só para experimentar:
- E se cada anúncio  do tipo "convívio" | "relax" | ou outros mais ou menos disfarçados que os jornais diários publicam - suponho que (hipocritamente) permitidos por lei - passassem a pagar ao Estado uma taxa especial de 5€?
- E se o mesmo fosse feito por cada anúncio nos sites de acompanhantes que proliferam na internet?

Pois é. Se calhar "vale a pena pensar nisto", também...

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

"Chapéus há muitos

 





... barretes e carapuças também.


Por isso, daqui, escolher o que (a quem) mais
convém!"

domingo, 7 de outubro de 2012

Posso pedir um disco ?


Cambia lo superficial
cambia también lo profundo
cambia el modo de pensar
cambia todo en este mundo

Cambia el clima con los años
cambia el pastor su rebaño
y así como todo cambia
que yo cambie no es extraño

Cambia el mas fino brillante
de mano en mano su brillo
cambia el nido el pajarillo
cambia el sentir un amante
 
Cambia el rumbo el caminante
aunque esto le cause daño
y así como todo cambia
que yo cambie no extraño

Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia

Cambia el sol en su carrera
cuando la noche subsiste
cambia la planta y se viste
de verde en la primavera

Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
y así como todo cambia
que yo cambie no es extraño

Pero no cambia mi amor
por mas lejos que me encuentre
ni el recuerdo ni el dolor
de mi pueblo y de mi gente

Lo que cambió ayer
tendrá que cambiar mañana
así como cambio yo
en esta tierra lejana

Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia

Pero no cambia mi amor...

sábado, 6 de outubro de 2012

Sporteeng !!!

Dedicado à lagartagem e ainda que preocupado com o aconchego a partir do seu minuto 2,30 (será um pré-aviso eleitoral?) aqui fica o que parece ter sido a verdadeira causa da saída do senhor Ricardo Manuel Andrade Silva do clube de ALvalade: o vídeo do momento (parece até que já ultrapassou o da bandeirada).


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

acilbúpeR a aviV

Desta comemoração, um dia destes, Mário Soares atrever-se-á dizer qualquer coisa do tipo: "o dia da República é sempre que o homem quiser".
Portanto, nem sei o que deva pr'aqui escrever hoje...
Lembrar o muito mau que por esta nossa República acontece, ou ajudar a prever o futuro desta nossa República?
Felizmente (apesar de tudo) não temos um rei-verbo-de-encher a fingir que manda na corte, nos servos e lá em casa. Temos o mandante que às repúblicas cabe: não é bom? podia ser pior?
Sim, talvez. Mas, ao menos não nos foi imposto pela carunchosa árvore genealógica da realeza europeia. Temos o que temos, mas foi o preferido de entre os que sempre aparecem (ou são mandados aparecer) dispostos a sacrificarem-se pela coisa pública - ou res publica.
Saudemo-la (enquanto podemos...)!

PS: A meio desta tarde, depois de conhecido reviralho da bandeira hasteada, resolvi aderir ao movimento: na bandeira e no título do post. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Posso pedir um disco ? (Pró meu amigo De Amorim)


Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passar a procissão.

Mesmo na frente, marchando a compasso,
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó, popó.

Olha os bombeiros, tão bem alinhados!
Que se houver fogo vai tudo num fole.
Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.

Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passar a procissão.

Olha os irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tais sobrancelhas!

Ai, que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos,
E o mais pequeno perdeu uma asa!

Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passar a procissão.

Pelas janelas, as mães e as filhas,
As colchas ricas, formando troféu.
E os lindos rostos, por trás das mantilhas,
Parecem anjos que vieram do Céu!

Com o calor, o Prior vai aflito.
E o povo ajoelha ao passar o andor.
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor!

Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Já passou a procissão.