domingo, 13 de outubro de 2019

Mulherão é isso aí

Cláudia Raia rachando tabus - ou quando ser BOA é um como um poker de ases: boa no que mostras, no que pensas, dizes e fazes.



sábado, 12 de outubro de 2019

Às vezes dói

Como ontem aqui subscrevi a "carta aberta escrita para a Tribuna Expressoque gerou grande controvérsia nas redes sociais e junto dos visados, hoje também aqui deixo o comentário que RAP (Ricardo Araújo Pereira) entendeu tecer sobre as críticas e críticos à sua (e minha) co-subscrição .
Acho que RAP, por vezes, não convive muito bem com as críticas ao seu trabalho
(como nesta peça é visível) e admiro a excelência da sua (e dos seus colaboradores) memória, mas, desta vez, RAP ficou aquém da sua habitual procura de isenção de sentimentos politico-desportivos, deixando-o perceber pelo exagero do tom acintoso com que premiou os seus críticos.
Sempre respeitando as alternativas, acho bem ser-se de Esquerda e benfiquista, mas, sendo-o, não terá que se ser obrigatóriamente comunista e/ou indefectível da SAD/LFVieira.
Mas, desta vez, Ricardo, exageraste. E assim, como dizes no vídeo, "doeu... doeu tanto"!

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

SUBSCREVO

Fotomontagem que fiz com base na "carta aberta escrita para a Tribuna Expresso e dirigida à direcção do clube da Luz e que é sobre alguém que chegou ao Parlamento e que é "conhecido apenas e só por ser do Benfica"

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Dá cá, toma lá

Dantes, nos tempos da "liberdade" salazarenta, as opiniões díspares tinham de ser entrelinhadas ou embrulhadas no espesso papel manteiga da época para consumo em local secreto.
Hoje, felizmente, não é assim; no entanto ainda se nota que há gente - culta, educada, do tipo nada consta em desabono - que, politicamente falando, parece preferir o comodismo da critica fácil, ao exercício do mais elementar acto de cidadania: que em Democracia se chama votar, argumentando egoisticamente:  "Ah e tal... não sustento isto e aquilo, o sistema está viciado, prefiro ficar em casa a desfrutar a boa vida, etc., etc..."!
Se é pena que esta argumentação possa fazer fé junto dos menos esclarecidos, mais lamentável se torna quando leva cidadãos de formação acima da média, tendencialmente mais altruístas, a fazer abstenção num acto de tamanha importância colectiva como o do passado dia 6.
A verdade é que 45,5% dos eleitores inscritos abstiveram-se, constituindo assim o grupo (4.250.000 pessoas) mais significativo das Legislativas/2019, que, hipoteticamente, teria a quase maioria de deputados na futura Assembleia da República.
Perante a crescente radicalização deste panorama, será tempo de o Sistema olhar para dentro de si próprio e, à semelhança de muitos outros países, trocar a autonomia, o civismo e a liberdade do actual sistema de voto, por um sistema de voto obrigatório que penalizará os não votantes; por exemplo, no princípio básico de "dá cá, toma lá", ou seja: votaste... és cidadão merecedor dos benefícios do Estado
(saúde, educação, assistência social e judiciária, etc.); não votaste... paciência, votasses!
Não parece muito democrático, pois não? Mas, infelizmente, se calhar, é o futuro tema que, hipocritamente, esperam os tais comodistas e os seus franco-atiradores para desabar impropérios sobre Abril/74.  

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Viva o nudismo!

"Um dia a Mentira encontrou a Verdade e disse-lhe:
- Bom dia, dona Verdade!
E a Verdade foi conferir se realmente era um bom dia: olhou para o céu, não viu nuvens de chuva, não sentiu vento e notou que até havia pássaros a cantar. Então, admitindo que aquele seria um bom dia, respondeu para a Mentira:
- Bom dia, dona Mentira!
- Está muito calor hoje, disse a Mentira.
E a Verdade vendo que a Mentira falava a verdade, relaxou.
A Mentira então convidou-a para se banhar no rio. Despiu as suas vestes, saltou para a água e disse: 
-Venha dona Verdade, a água está uma delícia! 
E assim que a Verdade, sem duvidar da Mentira, se despiu e mergulhou, a Mentira saiu da água vestiu-se com as roupas da Verdade e foi embora. 
A Verdade por sua vez recusou a vestir-se com as vestes da Mentira e, por não ter do que se envergonhar, saiu nua, caminhando rua fora. 
E assim, desde então, esta é a razão por que, aos olhos de muita gente, é sempre mais fácil aceitar a Mentira vestida de Verdade do que a Verdade nua e crua”. 
(Parábola judaica)