Clikimagem |
domingo, 17 de dezembro de 2017
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Regabofes públicos
Apesar de subscritor em primeira linha da indignação que merecem o nepotismo e peculato revelados pelo caso Raríssimas, acredito que o alvo maior desta reportagem Ana Leal/TVI terá objectivos políticos, claramente bem definidos, como deixa transparecer a insistência jornalística na colagem ao processo de um ministro, um secretário de Estado e uma deputada...
Avançando.
A ideia que, com estas evidências, vai germinando é a da impunidade por que passa todo o regabofe da gestão da coisa pública.
À medida que, por objectivos políticos ou não, esse regabofe se vai tornando visível, a indignação contra a classe política vai emocionando o país, principalmente aquele Portugal dos descendentes da República nascida em Outubro de 1910 e reforçada em Abril de 1974.
Porque, acabar com a farta vilanagem de reis, marqueses, condes e viscondes, e verificar que essa hegemonia passou para as famílias politicamente reunidas em torno de "aventais", "cruzes" ou artefactos de simbologia partidária, é angustiante.
_____________
Curiosamente, chegado a este ponto final, reparo na minha televisão que a deputada Clara Marques Mendes comenta o eventual envolvimento (no caso) da deputada Sónia Fertuzinhos e seu marido, o ministro Vieira da Silva, bem como a tomada de posse da nova secretária de Estado da Saúde, Rosa Matos Zorrinho (esposa de Carlos Zorrinho - eurodeputado socialista).
Avançando.
A ideia que, com estas evidências, vai germinando é a da impunidade por que passa todo o regabofe da gestão da coisa pública.
À medida que, por objectivos políticos ou não, esse regabofe se vai tornando visível, a indignação contra a classe política vai emocionando o país, principalmente aquele Portugal dos descendentes da República nascida em Outubro de 1910 e reforçada em Abril de 1974.
Porque, acabar com a farta vilanagem de reis, marqueses, condes e viscondes, e verificar que essa hegemonia passou para as famílias politicamente reunidas em torno de "aventais", "cruzes" ou artefactos de simbologia partidária, é angustiante.
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Curiosamente, chegado a este ponto final, reparo na minha televisão que a deputada Clara Marques Mendes comenta o eventual envolvimento (no caso) da deputada Sónia Fertuzinhos e seu marido, o ministro Vieira da Silva, bem como a tomada de posse da nova secretária de Estado da Saúde, Rosa Matos Zorrinho (esposa de Carlos Zorrinho - eurodeputado socialista).
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
Credo, abrenúncio.
"Como é possível que tanta gente de intelectualidade acima de qualquer suspeita, defenda nas televisões os seus clubes de futebol com facciosismos que chegam a roçar a má educação?" - comentávamos num jantar de três amigos (cada um de sua cor futebolística) a propósito da violenta carga - sem castigo - feita pelo jogador Filipe do FCP sobre Jonas do SLB no passado sábado.De repente, um padre que jantava na mesa ao lado, levantou-se e gritou:
- Vade retro, seus filhos da moirama! tendes a mania que sois mais santos que os paineleiros do futebol? Invejosos, é o que vós sois! Quem nunca se excedeu na paixão clubista que atire a primeira pedra!"
Problema: não havia pedras ali no restaurante.
Solução: levou com três chávenas de café na cabeça!
- Vade retro, seus filhos da moirama! tendes a mania que sois mais santos que os paineleiros do futebol? Invejosos, é o que vós sois! Quem nunca se excedeu na paixão clubista que atire a primeira pedra!"
Problema: não havia pedras ali no restaurante.
Solução: levou com três chávenas de café na cabeça!
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
O(s) Risota(s)
Depois de dois anos de árduas lutas internas (contra Cavacos, Coelhos, Cristas, Teodoras & Cª., Lda) e externas (Eurogrupo, OCDE e FMI), Mário Centeno, depois de ter provado na prática as suas teorias sobre Finanças Públicas, viu hoje premiada a sua persistência ao ser eleito presidente do Eurogrupo.
Simbolicamente, a UE confia assim ao ministro das Finanças português a responsabilidade de, há semelhança do que iniciou em Portugal, colocar o Ponto Final na austeridade - "a receita errada, parcial e incompleta".
Esperemos (com muita fé).
Simbolicamente, a UE confia assim ao ministro das Finanças português a responsabilidade de, há semelhança do que iniciou em Portugal, colocar o Ponto Final na austeridade - "a receita errada, parcial e incompleta".
Esperemos (com muita fé).
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