terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A arte de bem gritar

Sobre a sua obra "O Grito", Munch escreveu:
Eu caminhava com dois amigos - o sol se pôs, o céu tornou-se vermelho-sangue - eu ressenti como que um sopro de melancolia. Parei, apoiei-me no muro, mortalmente fatigado; sobre a cidade e do fiorde, de um azul quase negro, planavam nuvens de sangue e línguas de fogo: meus amigos continuaram seu caminho - eu fiquei no lugar, tremendo de angústia. Parecia-me escutar o grito imenso, infinito, da natureza. (MUNCH apud NAZÁRIO, 1999, p. 151).
Recentemente, a famosa tela que retrata uma figura andrógina em momento de extrema angústia ganhou vida e ainda mais intensidade nesta curta metragem de animação ao som de “The Great Gig In The Sky” - Pink Floyd, dirigido pelo cineasta Sebastian Cosor.





1 comentário:

mary blossom disse...

Edvard Munch!
Espressionista!
Depressivo!
Angustiado e sofredor!
Padecia duma Perturbação Afectiva Bipolar!
Foi no auge dum sofrimento e estado máximo de ansiedade que pintou as quatro telas alusivas ao GRITO!
E foi a sabedoria, a sensibilidade do cineasta Sebastian Cosor e dos Pink Floyd com "The Great Gig in the Sky" que me/nos toca profundamente!
Ele consegue através da animaçao exteriorizar aquele tão perturbador GRITO!
Quem não teve já vontade de gritar?
Quem é que já teve a coragem de exteriorizar esse Som opressor?
Este pedido de ajuda é um mistério...
Agradeço a enorme sensibilidade do blogger em nos trazer e dar a conhecer o outro lado da cultura...
o outro lado da 'loucura'!!!
Um abraço!