segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Vai ficar o quê?

Durante as últimas três semanas tive a oportunidade de frequentar duas unidades hoteleiras ****  - uma no concelho de Loulé, a outra no concelho de Sintra.
E, se na algarvia senti todo o peso do corona-vírus a controlar respeitável, mas responsavelmente, a minha primeira aventura fora de casa desde meados de Março deste ano, na segunda - na "temível" região de Lisboa e Vale do Tejo - a irresponsável descontracção com que se zelavam as regras do desconfinamento, quase que me obrigaram a confinar fora de portas, tal a negligência com que, diariamente, convivi.
Parece, portanto, que não basta à DGS encher os meios de comunicação social e os locais públicos e privados com avisos, regras e conselhos; que não temos de acreditar em tudo o que nos é dito por gente responsável, tipo "os transportes públicos não são importantes na transmissão do covid19"; que a opinião dos epidemiologistas deve ser mais fiável que a do primo do nosso amigo que é namorado de uma enfermeira, que isto, que mais aquilo... 
A verdade deste coronavírus, por enquanto, é só uma: é uma pandemia, não tem vacina de eficácia comprovada e efeitos secundários conhecidos na sua totalidade. Então, apenas a prevenção cujas regras são por demais conhecidas, nos podem dar algum conforto.
Mas temos de estar todos conscientes do jogo que jogamos, das cartas que podemos pôr na mesa, dos pontos que podemos ganhar e, principalmente, dos pontos que podemos perder - a vida, neste caso!

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