Governo quer incluir remunerações acessórias nos descontos para a Segurança Social.
Esta notícia no jornal Público de hoje é aquilo a que poderemos chamar "o ovo de Páscoa" que o nosso governo entendeu oferecer nesta quadra festiva (... para quem ?).
Podia-nos ter presenteado com uns pacotes de amêndoas "off shore" ou uns cabritinhos de colarinho branco dos rebanhos que por aí continuam a pastorear à vontade. Não senhor.
Podia-nos ter presenteado com uns pacotes de amêndoas "off shore" ou uns cabritinhos de colarinho branco dos rebanhos que por aí continuam a pastorear à vontade. Não senhor.
A malta ainda anda bué calada, exceptuando os dos sítios do costume, e por razões marginais, reveladoras da habitual cumplicidade pomposamente chamada "sentido de estado".
Ora, assim sendo, toma lá OVO - que é como quem diz: com uma mão o Estado dá (subsidia)porque podes precisar, com a outra o Estado tira (colecta) porque o euro é uma moeda nova mas não nasce do ar (especialmente poluído como o nosso).
Antigamente, esta lógica podia perceber-se porque as classes mais remediadas "pagavam" para os mais pobres. Mas agora? Agora senhores cobradores do fraque, em presença de uma crise económica do tamanho do mundo que até os ABASTADOS andam nas filas da comida rápida nos pingos - doces, meio doces e amargos ?
Eu, que já desconto por todo o lado (e sou reformado), só estou à espera que a CGAposentações me pague os subsídios que algumas empresas públicas e +/- públicas pagam à sua gente, tais como os subsídios de Carnaval, de Páscoa, de feriados, de deslocação à terra natal, as senhas em assembleias e não sei mais o quê.
Depois, bem, depois podem colectar-me à vontade.
Que eu gosto muito de doces, mas não os quero só para mim !
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