quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Peniche e as manias que alguns (ainda) têm.

"Aleluia, aleluia!
Esperemos agora que o respeito devido à História não seja exacerbado a ponto de criar obstáculos. nomeadamente políticos, a uma das realizações mais importantes para Peniche, que podem transformar uma visita/estadia em (muito) mais qualquer coisa que a célebre "volta dos tristes."

Tal como ontem adivinhava neste meu comentário facebookiano sobre esta aposta do governo em transformar a Fortaleza de Peniche em "activo económico", aí estão aquilo que poderão ser as "más notícias".
Não por virem (naturalmente) de quem vêm, mas por aparentarem condenáveis sentimentos de posse:
- a História de Portugal (onde, justamente, se enquadra tudo quanto se passou na Prisão/Fortaleza de Peniche) não pertence a ninguém em particular - é nossa, dos Portugueses;
- a Fortaleza de Peniche não é propriedade do PCP, nem do seu "fiel" depositário autárquico penicheiro, e muito menos dos seus tentaculares institutos. É património nacional, dos Portugueses.
Sem necessidade de referendar os Penicheiros sobre a importância do que está em jogo, será importante que não se criem cenários perigosos à intenção do Estado em concessionar a exploração da nossa Fortaleza, sob pena de a vermos ruir ano após ano, até ao dia em que apenas reste de pé uma única ala: a dos que lutaram pela LIBERDADE de todos os portugueses, não apenas a de alguns...

3 comentários:

vitor pereira disse...

infelizmente neste município existem umas quantas pessoas a procurar sombra, mas por vezes umas pastilhas rennie fazem muito bem, sendo que certas verdades fazem acordar alguns insanos lembrando-lhes que "o que esta em portugal é dos Portugueses" e não só de meia dúzia de iluminados que se julgam donos da verdade e fazem destas coisas guerrinhas partidárias á caça de votos

eduardo disse...

o que está em Portugal é dos Portugueses, mas infelizmente, ao longo dos tempos, o que está em Peniche, é de meia dúzia de pessoas!!!!!!!

Quim Carinhas disse...

Mano o projecto anterior e que ficou na gaveta, creio que garantia o espaço destinado a guardar as memórias dos que por lá passaram.
Espero e desejo, que alguns senhores por terem capacidade de mobilização de massas não venham a impedir que a nossa fortaleza possa ser o que eu vi em muitos locais de Espanha e não um espaço degradado que neste momento é o que por lá temos.
Não podemos apagar as memórias, mas não podemos deixar que essas memórias sejam o motivo de Peniche não evoluir.