Nos meus tempos de "adolescente inconsciente", era comum ouvir-se dizer que a virgindade feminina era um atributo quase indispensável para o casamento, sendo correntes as expressões "ter os três vinténs" ou "não ter os três vinténs" consoante o estado da menina, ou, pior ainda, se a virgindade lhe era oferecida, o felizardo cantaria "já lhe tirei os três vinténs"!
Até hoje, confesso, nunca percebi qual era a origem dessas expressões. Porém, um destes dias, o mundo blogueiro surpreendeu-me com a explicação que aqui deixo
Até hoje, confesso, nunca percebi qual era a origem dessas expressões. Porém, um destes dias, o mundo blogueiro surpreendeu-me com a explicação que aqui deixo
É claro que estas expressões, à luz da igualdade dos sexos, eram altamente pejorativas, revelando os resquícios da mulher-objecto fruto da cultura então prevalecente na sociedade portuguesa com o alto patrocínio do Estado e da Igreja dessa época.
Hoje, felizmente, vivem-se outros tempos, em que as mulheres alcançaram um elevado grau de emancipação e gerem a sua virgindade como muito bem lhes apraz.
Por isso, será natural que, agora, os três vinténs tenham apenas interesse numismático, deixando a utilização da expressão para além disso ao léxico dos idiotas (sem três dedos de testa...).
Hoje, felizmente, vivem-se outros tempos, em que as mulheres alcançaram um elevado grau de emancipação e gerem a sua virgindade como muito bem lhes apraz.
Por isso, será natural que, agora, os três vinténs tenham apenas interesse numismático, deixando a utilização da expressão para além disso ao léxico dos idiotas (sem três dedos de testa...).
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