terça-feira, 11 de outubro de 2016

Imposto(res)

Porque estamos em plena época de caça aos impostos - faltando pouco mais de um mês para o "edital" por que se regerá o reino em 2017- as plataformas electrónicas opinativas enchem-se de reclamações, de críticas e de propostas pouco ou nada substantivas (até porque os governantes tendem ignorar opiniões públicas que não façam parar uma(s) cidade(s), quiçá um país...).
Portanto, este será o momento mais apropriado para reflectirmos sobre uma opção (básica) do governo geringonceiro:
- Trocar impostos sobre o rendimento do trabalho por impostos sobre o consumo de bens não essenciais e sobre o imobiliário.
Será assim tão difícil de compreender, ou no aceitar é que estará o problema?
Quanto a património e rendimentos somos (todos) uma cambada de hipócritas, é certo, mas pelas dores antecipadas que por aí andam, às vezes parece que somos um país de grandes proprietários, com população maioritariamente da classe média/alta.
Em 2014 Portugal era o 3º país da UE com maior concentração de riqueza, apenas atrás da Áustria e Alemanha,  enquanto a pobreza recuava para valores de início do século.
Dá vontade de perguntar: quando é os "analistas" económicos acordam para a vida das pessoas? 

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