indicaram-me os rochedos.
Subi a altas montanhas,
só trouxe sustos e medos.
Um mendigo, previdente,
avisou-me: o Natal
fica na quilha de um barco
que ainda nem é pinhal.
mondei sonetos na horta:
Do Natal, só as nuances
da fome a rondar a porta.
Até que um dia, ó milagre,
levado pelo coração,
toquei teus seios redondos
- brancas rolas, róseos pombos -
e tive o Natal na mão!
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