Ontem, tal como foi divulgado em diversos perfis individuais e páginas penicheiras das redes sociais, o Diário de Notícias (on line) publicava um artigo sobre o Forte de Peniche, a que o suposto autor,
"3,4 milhões para revelar a Auschwitz portuguesa"
E, no desenvolvimento da notícia, o seu autor revelava que o ministro da Cultura, Luis Castro Mendes, considerou que o Forte de Peniche tinha um "valor na memória nacional comparável ao campo de concentração de Auschwitz enquanto lugar de práticas de sofrimento devido à repressão do anterior regime".
Ora, perante tamanha desfaçatez ministerial, aqui deixei o meu veemente protesto, que acompanhou uma série de opiniões na rede, mais ou menos no mesmo sentido.
Hoje, qual não é o meu espanto quando, ao reabrir a mesma notícia - pelo respectivo link - deparo com os mesmos artigo e foto, mas com o título:
"3,4 milhões para não esquecer Peniche, o maior símbolo do sistema prisional fascista"
E, o melhor de tudo, a consideração do ministro da Cultura passou para:"existe um turismo especializado e que a visita a um Museu da
Resistência e da Liberdade terá como é a visita a museus idênticos que
há por esse mundo e lugares de memória, desde Auschwitz a outros".
É claro que não tem o mesmo sentido, e, muito menos, a mesma carga polémica.
O que me preocupa, é o que terá levado a esta tamanha rotação textual. O que ou quem...
Portanto, como não me apercebi de qualquer eventual justificação ou pedido de desculpas pela correcção verificada, suponho que a primeira versão seria verdadeira. A segunda - e definitiva - será a politicamente corrigida (ou é correcta que se diz agora?).
Assim sendo, e como já notei que uns comentários sobre o assunto foram retirados à pressa... desculpe senhor ministro, mas não peço desculpa sem que, antes, alguém me peça desculpa por me ter levado a escrever o que escrevi, especialmente, na adjectivação.
O que me preocupa, é o que terá levado a esta tamanha rotação textual. O que ou quem...
Portanto, como não me apercebi de qualquer eventual justificação ou pedido de desculpas pela correcção verificada, suponho que a primeira versão seria verdadeira. A segunda - e definitiva - será a politicamente corrigida (ou é correcta que se diz agora?).
Assim sendo, e como já notei que uns comentários sobre o assunto foram retirados à pressa... desculpe senhor ministro, mas não peço desculpa sem que, antes, alguém me peça desculpa por me ter levado a escrever o que escrevi, especialmente, na adjectivação.