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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Ode à incompetência monumental

Em tempos pensei que viver rodeado de mar por (quase) todo o lado, poderia ser a justificação mais razoável para uma certa aversão à Diferença que caracteriza uma pequena parte dos meus conterrâneos.
Felizmente, com a aculturação trazida pelas novas tecnologias do conhecimento, o fenómeno denota um ligeiro decréscimo - revelando ainda uma contida "abertura de mentes".
Vem tudo isto a propósito do desastre de ontem, provocado no monumento ao Homem do Mar pela incúria e irresponsabilidade que, entre outras, as coisas da Cultura vêm merecendo do executivo que gere a Câmara Municipal, culminou com o DESAPARECIMENTO puro e simples de um dos maiores e reconhecidos  ícones penichenses.
Ora, por muito que custe, tem havido boa gente (e gente boa) para quem este atentado cultural não passa de um acertar contas com a "injustiça de terem confundido o Homem do Mar com o Torradinho"(com todo o respeito pelo saudoso Zé Luís), e que, finalmente, haverá a oportunidade de "erigir um monumento condigno com o verdadeiro pescador de Peniche".

Por isso, vou experimentar o outro lado da barricada e, antecipando-me, ao espectável lançamento da petição da silvicultura penicheira,
vou aqui sugerir que o futuro monumento substituto seja simultaneamente uma homenagem ao homem do mar, e ao homem - que também ele pescador e dirigente sindical da classe - tudo tem feito para elevar o bom nome da sua terra e das suas gentes, através da sua prestação política, sempre de forma muito desinteressada e honesta, enquanto autarca, e, principalmente, na sua qualidade maior - quer de Junta de Freguesia,  quer de Câmara Municipal.
A base do monumento está vazia, a sugestão arriscada.

Venha de lá o rei da malta!

                                            Provavelmente nu, mas isso pouco (me) importará!

_______________________________

PS: O respeito e apreço que o pescador e homens do mar me merecem, jamais deverão ser aqui questionados. 
Esta rábula é dedicada à ala radical de uma certa sub-cultura local, especialmente aos que, corajosamente, se identificam com ela através da desconsideração ofensiva por outras ideias, gostos ou opiniões.



sexta-feira, 27 de abril de 2018

Peniche não foi Auschwitz nem Gulag

Nós, penicheiros, já percebemos que a solução governativa - que nos foi imposta - para a Fortaleza de Peniche fez parte do caderno encargos assumido pelo Partido Socialista (nacional) no contrato da GERINGONÇA celebrado com o Partido Comunista Português. 
Nós, penicheiros, também já percebemos que a "ideia" quando foi sufragada em petição por uma mão cheia de assinaturas da Esquerda - tipo caviar e outros epítetos de intelectualidade "mais à frente" - daria corpo à velha aspiração do PCP em fazer da nossa fortaleza um santuário comunista por excelência.
Nós, penicheiros, descendentes dos penicheiros que durante meio século conviveram em paz e silêncios contidos com essa besta repressiva em que o fascismo salazento transformou a nossa fortaleza, resignámo-nos há um ano e meio atrás com a prepotência demonstrada pelo governo central.  
Mas quando o ministro da Cultura, Luis Castro Mendes, tem a desfaçatez de considerar que o Forte de Peniche "tem um valor na memória nacional comparável ao campo de concentração de Auschwitz enquanto lugar de práticas de sofrimento devido à repressão do anterior regime", nós, os penicheiros, temos o dever de protestar veementemente contra uma de duas coisas: ou contra a (aparente) ignorância ministerial sobre as práticas repressivas da PIDE/DGS no "Forte de Peniche", ou contra o exorbitar da subserviência da Cultura geringonceira ao comité central do PCP.
Esperemos pois que o ministro se retrate e peça desculpa a todos os Penicheiros, fartos de ver a sua terra constantemente prejudicada por actos e omissões de carrascos do Poder e serviçais políticos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

terça-feira, 2 de agosto de 2016

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Houston, have we a problem?

"A rejeição de fatos, a rejeição da razão e da Ciência é o caminho para o declínio."




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Tudo como dantes


Vinte anos passados e, afinal, continuamos na mesma...
Na mesma, porque, vinte anos passados sobre este episódio de Herman José (com Marcelo Rebelo de Sousa à frente da iniciativa censória) e depois de rever o que dissemos e fizemos (em Janeiro de 2015) no caso Charles Hbedo, muito honestamente, só podemos concluir que a Hipocrisia continua a liderar o comportamento das nossas classes dominantes.



"A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores."
(António Lobo Antunes)



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

No lugar certo

Coelho e Portas já lá estão (quase...),
o Cavaco pra lá caminha


e o Sequeira?
                                       vai (aqui uma ajudinha?

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Recomendações

"Escolarizando o Mundo examina o pressuposto escondido da superioridade cultural por trás dos projetos de ajuda educacionais, que, no discurso, procuram ajudar crianças a "escapar" para uma vida "melhor".
Aponta a falha da educação institucional em cumprir a promessa de retirar as pessoas da pobreza -- tanto nos Estados Unidos quanto no chamado mundo "em desenvolvimento".
E questiona nossas definições de riqueza e pobreza - e de conhecimento e ignorância - quando desmascara o papel das escolas na destruição do conhecimento tradicional sustentável agroecológico, no rompimento das famílias e comunidades, e na desvalorização das tradições espirituais ancestrais".


"Finalmente, o filme-documentário faz uma chamada ao "diálogo profundo" entre as culturas, sugerindo que nós temos, ao menos, tanto a aprender quanto a ensinar, e que essas sociedades sustentáveis ancestrais podem ser portadoras do conhecimento que é vital para nossa própria sobrevivência." (Editora)

terça-feira, 22 de abril de 2014

Acabou(?)-se a palhaçada


A Câmara Municipal de Peniche,  resolveu ontem, através do gabinete de apoio ao seu presidente, por cobro às especulações lançadas sobre as obras em curso na Fortaleza de Peniche.
A crer na excelência deste "caderno de encargos" as dúvidas suscitadas parecem ter de esmorecer.
Esperemos que a obra, depois de executada, tenha a mesma qualidade do escrito.
Peniche agradece!

Comunicado da CMP

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Já vomito BPN



Há coisa de uma semana, na Biblioteca Municipal, perante uma dúzia de colegas da Oficina de Escrita Criativa, fui desafiado a revelar uma das coisas que eu menos gostasse. 
A minha resposta, talvez condicionada pelo ambiente cultural envolvente, foi a Ignorância - pensando na forma desprezível como a Educação e Cultura continuam a ser ministradas às gentes portuguesas, com os resultados que se conhecem sempre que são tornadas públicas contas estatísticas e inquéritos feitos. 
Naturalmente, a política tem aqui cabimento. E, apesar do respeito que sempre dou a TODAS as opiniões, passados 40 anos sobre o fim(?) do regime salazarento acho que continua a haver muito dessaber político por esse país fora e, pior, há multidões a deixarem que outros pensem, raciocinem e ajam por si.
Talvez por recusar este culto, acreditem ou não, nunca perdi mais que um minuto a ver/ouvir os comentários semanais de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI. (tal como, aliás, mais recentemente, os de Marques Mendes e de José Sócrates). 
Como bloguista, é claro que não ignoro os reflexos seguintes aos comentários de tão nobres artífices de opinião, cuja teorias políticas, levadas à prática, tão fracos resultados deram.
Aliás, é de uma dessas ressacas marcelistas que hoje aqui trato, ilustrando-a com a forma (nojenta) que já me causam o BPN, os seus apóstolos e Pilatos a quem toda a gente, parece, querer dar toalhas.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Berço é berço

Guimarães é, como já aqui deixei transparecer, a minha segunda "casa". É lá que, geralmente, compenso os défices culturais deixados pelo viver nesta minha terra natal adoptiva, à beira-mar plantada que, por tão bela naturalmente, como que releva a ignorância e o desamor cultural que lhe têm dado no último decénio.
Enfim, como diria um dos já putativos candidatos à presidência da República: "não se pode ter sol no beiral e chuva no nabal"...
Dito o que disse, hoje deixo aqui mais um dos bons motivos para me orgulhar de "ser" vimaranense: o prémio atribuído à moeda de dois euros alusiva a capital Europeia da Cultura /2012.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Brisas de Peniche


Hoje quero aqui deixar uma referência à ideia escolhida pela empresa Geltrão (comerciante de congelados) na decoração da sua área comercial situada na praça da feira mensal na Prageira.
Numa cidade e concelho em que a divulgação cultural, mais ou menos isenta, depende apenas da parca generosidade camarária, merece aplausos quem, mesmo de forma simples, torna público um "mosaico" da cultura penichense.
Neste caso, falo do poema de Mariano Calado, transcrito numa parede da área comercial do estabelecimento - perfeitamente enquadrado na restante sobriedade exigida pelas regras da actividade.
Parabéns, portanto, pela excelente iniciativa!
 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Truques



Segundo estudos recentes:
parado,
fortalece a coluna;
de cabeça baixa estimula a circulação do sangue;
de barriga para cima
é mais prazeroso;
sozinho, é estimulante, mas egoísta;
em grupo,
pode até ser divertido;
no banho pode ser
arriscado;
no automóvel, é muito perigoso...
com frequência, desenvolve a imaginação;
entre duas pessoas
, enriquece o conhecimento;
de joelhos
, o resultado pode ser doloroso...

Enfim, sobre a mesa ou no escritório,
antes de comer ou na sobremesa,
sobre a cama ou na rede,
nus ou vestidos,
sobre o sofá ou no tapete,
com música ou em silêncio,
entre lençóis ou no closet:, sempre é um ato de amor e de enriquecimento.
Não importa a idade, a raça, o sexo, nem a posição socioeconómica...  
 
 
Definitivamente, LER desenvolve a imaginação...