segunda-feira, 11 de março de 2019

Um brinde à teoria da evasão


Hoje, especialmente hoje, dei comigo solto, de pensamentos e atitudes. 
Foi, por isso, um dia particularmente agradável e de felicidade partilhada.
Então, talvez seja o momento de aqui depositar uma teoria que venho desenvolvendo desde o dia em que alguém, muito simpaticamente, me disse:
- Ah, com essa idade já tem desconto no bilhete!
Eu sabia-o, claro! Mas, francamente, tem sido tudo tão aquém do estereótipo com que me padronizei, que só nos excessos é que soam os alarmes...
Daí que venha definindo a velhice como a capacidade de, ao longo da vida, aceitarmos as alterações dos níveis de satisfação alcançados pela relação quantidade-qualidade-esforço, desenvolvida a partir do momento em que nos retiram do peito materno.
Os "estados d'alma" e outros placebos do género, mais não são do que panaceias psicológicas disponibilizados pelos (pseudo)gurus da literatura da endrominante fast-food geriátrica.

(Para que conste, juro que escrevi tudo isto, muitas horas depois da garrafa ficar vazia)

Sem comentários: