Hoje, a esta hora, segundo consta do programa da Cimeira dos G7 em Biarritz, estará a iniciar-se a sessão de trabalho sobre "o clima, biodiversidade e oceanos" onde, os representantes das "sete economias mais avançadas do mundo (in FMI)" discutirão o tema da actualidade, ou seja, a crise amazónica que ameaça ser o "final countdown" para o holocausto ambiental da Terra e, consequentemente, o começo do fim da espécie humana.
Naturalmente, as críticas e culpabilizações visarão agentes externos ao G7, bem como as promessas de maior empenhamento em medidas de salvação mundial terão a assinatura dos sete "trumpetistas" - uns menos hipócritas que outros, mas todos eles sempre mais preocupados com as suas economias e clientelas do que com os seus efeitos no meio ambiente.
O facto de não apreciar bíblias ditatoriais, não me impede de ilustrar este post com um discurso proferido em 1992 por Fidel Castro, antecipando tudo o que hoje se vem tornando evidente, ao mesmo que desafiava: "Paguese la Deuda Ecológica mas no la Deuda Externa".
Shakespeare tinha razão! ("Os homens deviam ser o que parecem ou pelo menos não parecessem o que não são")