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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Em dia de restauração...

A crer na (aparente, porque terá sido, politicamente, assim "pensada") importância que está a ser dada comunicação e redes sociais à situação de bares, restaurantes e discotecas, parece que estão a querer dar razão àquele holandês (presidente do Eurogrupo) quando nos acusou de viciados em "comes, bebes & gajas".

Não existirão mais empresas e empresários de outros sectores de actividade económica em risco, que justifiquem campanhas mediáticas tão merecedoras da atenção dos portugueses?


quinta-feira, 30 de abril de 2020

Desconfi(n)amento


Aí está!
O desconfinamento está (bem ou mal, veremos) decidido: regrado, programado e condicionado.
Vai ser um fim-de-semana cheio de trabalho para os opinadores: todos nós os que, ao mesmo tempo, somos médicos, engenheiros, economistas, sociólogos, cientistas - de tudo um pouco especialistas.
E vamos, maioritariamente, contestar. Sim, porque ninguém vai dar  opiniões favoráveis em público. Era o que faltava!
Eu (quero ver se) não vou entrar em polémicas estéreis como as que vão inundar as redes, porque, infelizmente, toda a gente vai ter (a sua) razão; uma razão que se espera entendível numa perspectiva sócio-económica, mas também socialmente responsável, solidária.
Porque levantar o país da catástrofe que nos assola não é uma luta apenas do Estado e das suas instituições; é uma luta de uma Nação inteira - de todos nós Pátria Portuguesa.
Vai ser difícil entender? (já) Está a ser. Mas sem co-responsabilidade e solidariedade não haverá alternativa. Quer dizer, alternativa democrática!

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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Post' aberto à Governança

Camaradas e não camaradas (porque também os há...):

Para além da actual crescente hecatombe humana, a única certeza que o vírus Covid(20)19 - assim chamado para (tal como os  vinhos portugueses) se diferenciar dos que alguns chineses produziram nos anos anteriores - dizia eu que a única certeza dada, até agora, por esse fdp desse vírus, é a de que a crise económica já em curso irá ser das mais violentas de toda a história da humanidade.
Sendo verdade que, desde há um mês, essa certeza vem ganhando consistência diária, também é verdade que a Economia - das pessoas, das empresas e dos países - tem merecido muitos, mas mesmo muitos, mais movimentos de reflexão que de acção. 
Nós, portugueses, não somos excepção e aí andamos nós a reboque de sábios, de opinadores, de políticos, de patrões, de empregados, de ricos e pobres, enfim... não tem sido
(nem será) fácil travar a aceleração catastrofista do momento, mais a mais quando, acabada a prática das velinhas, o túnel ainda está escuro como breu.
Como se tamanha negrura não chegasse, de repente toda a gente empobreceu em menos de duas semanas: as acções/quotas de empresas,
 os iates, os porsches, os apartamentos na Linha, a moradia M12 na orla costeira, as bitcoins na Blockchain e as contas nas Suiça desapareceram quase por completo; nem o cartão de sócio honorário do clube da terra escapou.
Vai daí, é ver o choro colectivo que invadiu o diário nacional, sempre culminado com críticas ao que é feito pelo governo (socialista, diga-se), e as pedinchices da ordem para minorar o empobrecimento de uma parte do tecido empresarial (não tão socialista, claro!).
Aqui chegados, camaradas, acho que, teorizando, sei a solução mais viável para, sem grandes sobressaltos sociais, resolver com equidade a crise que se avizinha. No entanto, antes de vo-la revelar, e face ao que o maior representante do empresariado nacional exige, ainda arrisco uma outra solução menos drástica:
Os donos disto tudo - que nos últimos três anos (2016/17e18) deslocaram 30.000 Milhões de euros para offshores - transferem
(sem qualquer consequência fiscal) e investem metade dessa verba (15.000 Milhões de euros) na economia nacional; em contrapartida e proporcionalmente, o Estado investirá 5.000 Milhões de euros a fundo perdido e isentará de IRC os resultados das empresas assim intervencionadas por um prazo a acordar entre as partes.
Eis vinte mil milhões de euros para a economia privada. Camaradas Costa, Centeno & Cª, Lda., poderia ser assim, não poderia?
Pois... mas não era a mesma "coisa", pois não, engenheiro Saraiva?

sábado, 21 de março de 2020

Lavagens

Praticamente decorrida a primeira semana de Isolamento Voluntário, tenho procurado atenuar os meus medos, visitando a História nos seus mais trágicos acontecimentos, na busca de finais mais ou menos felizes que o vislumbrado pelo que o Destino parece reservar-nos se a Ciência (a minha grande esperança do momento) não conseguir, rapidamente, matar o fdp do CoronaVirus
Entretanto, ao mesmo tempo que leio, ouço e vejo muitas informações e opiniões sobre a pandemia que vem ferindo gravemente a Humanidade, vão-me ocorrendo pensamentos como:
- Será que ainda não percebemos que, se não mudarem os comportamentos egocêntricos das nações, depois do covid19, nada será como dantes?
- Será que ainda não percebemos que o MUNDO poderá entrar em recessão económica?
- Será que o pessimismo depressivo crescente, que vai tomando conta de nós na mesma proporção das quarentenas que se forem cumprindo, não nos fará bem pior que o vírus (ainda) à solta?
- Será que o omnipresente e miserável pensamento tão lusitano de que "a culpa é sempre do outro" vai continuar a gerir as nossas opinações, sentimentos e, pior, comportamentos?
Conselho: visitem a História dos primeiros 20/30 anos do século passado: as guerras e as suas consequências, as epidemias, as solidariedades, etc. Depois, se ainda tiverem paciência (re)leiam "A peste" de Albert Camus.
Eu (espero bem) fico aqui à vossa disposição para o resto, querendo muito confiar em Camus quando defendeu: “há nos homens mais coisas dignas de admiração do que de desprezo”.
Lavemos as mãos - não a responsabilidade!

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

"Os homens deviam ser o que parecem ou pelo menos não parecessem o que não são."

Hoje, a esta hora, segundo consta do programa da Cimeira dos G7 em Biarritz, estará a iniciar-se a sessão de trabalho sobre "o clima, biodiversidade e oceanos" onde, os representantes das "sete economias mais avançadas do mundo (in FMI)" discutirão o tema da actualidade, ou seja,  crise amazónica que ameaça ser o "final countdown" para o holocausto ambiental da Terra e, consequentemente, o começo do fim da espécie humana.
Naturalmente, as críticas e culpabilizações visarão agentes externos ao G7, bem como as promessas de maior empenhamento em medidas de salvação mundial terão a assinatura dos sete "trumpetistas" - uns menos hipócritas que outros, mas todos eles sempre mais preocupados com as suas economias e clientelas do que com os seus efeitos no meio ambiente.
O facto de não apreciar bíblias ditatoriais, não me impede de ilustrar este post com um discurso proferido em 1992 por Fidel Castro, antecipando tudo o que hoje se vem tornando evidente, ao mesmo que desafiava: "Paguese la Deuda Ecológica mas no la Deuda Externa".
Shakespeare tinha razão! ("Os homens deviam ser o que parecem ou pelo menos não parecessem o que não são")

sábado, 16 de março de 2019

Se calhar...

Peniche está no centro do país, equidistante de muitas das suas grandes zonas industriais - com razoáveis (facilmente tornados excelentes) vias/acessos mar e terra.
Já que, em oportunidades idas - por incúria, fraca ambição, forte concorrência concertada e falta de lobbiyng - não conseguimos O porto comercial que se justificava, se calhar, é tempo de tentar remediar o fatalismo histórico que assentou neste concelho geograficamente tão pequeno, mas enorme de potencialidades.
Se calhar, alguém, rapidamente e em força, deveria ir falar com a Governança - se calhar,  à ministra Ana Paula Vitorino - sobre a viabilidade de uma candidatura de Peniche ao Porto Seco, cujo conceito legal estará para ser publicado, conforme foi (aqui) tornado público.
Se calhar, chegou a hora de esquecer politiquices e unir esforços em torno de um projecto Peniche - este ou outro(s).
Se calhar, é tempo de, uma vez por todas, saber quem são os verdadeiros AMIGOS de PENICHE. 


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Casas da mãe Joana?

A polémica gerada em torno da exibilidade, ou não, de parecer prévio dos Condomínios dos prédios habitacionais sobre a utilização de fracções em Alojamento Local, parece ser mais uma das imbecilidades que ganham voz neste país sempre que algo de novo (ou diferente) é proposto ou experimentado, especialmente, se tocar em antigas regras do jogo económico.
O turismo enquanto actividade industrial e/ou comercial, mesmo nesta sua vertente da economia subterrânea - que nos é tão querida - não pode ser uma actividade menos respeitadora dos direitos dos cidadãos. 
Se o licenciamento inicial do prédio não previr actividades que não habitacionais, a sua requalificação deverá ser perguntada aos respectivos condóminos.
Onde é que está o problema?
Já é assim para escritórios, consultórios, cabeleireiros, massagistas, etc.
Porque escondidinhos, só escaparão os prostíbulos que (disfarçadamente) se anunciam nos sites e páginas classificadas da mais antiga e lucrativa actividade não autorizada do mundo ...

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Novidades, novidades... onde?

Já somos suficientemente crescidinhos para admitir a importância do poder económico nas "democracias" - numas mais que noutras, é certo!
Mas mesmo que esteja consensualizada a sua gestão por políticos profissionais, não me parece muito decente que
, na Assembleia da República, maiorias (ainda) do tempo da moeda/escudo feudal, propositadamente, baralhem riqueza com grandeza e, em jeito de epitáfio Bilderberguiano, confundam vassalagem com homenagem a um dos portugueses (4º) mais ricos do país (e daqui não avanço mais, pelo respeito que acho devido a quem falece).
__________

A despropósito, ou talvez não, aqui deixo ficar uma animação que, sem muito esforço, ilustra bem quem fica Feliz com a felicidade oferecida às maiorias consumidoras...





       

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Horas passadas

Relativamente ao horário de trabalho com 35 horas semanais, naturalmente que os geringonceiros mais cépticos (leia-se sindicalistas amansados) deverão sentir-se ligeiramente animados com a recente promulgação do diploma que restablece esse horário na função pública. Se calhar, até arriscam a veleidade de imaginar a luta pela sua extensão ao sector privado.
Teorizo para mim que uma das possíveis formas de combater o desemprego - criando mais emprego - passaria por reduzir o horário de trabalho diário com consequentes reajustamentos salariais, contributivos e fiscais. 
Teorias, claro!
Porque "a coisa" é muito, mas muito mais, que uma questão de números.  




sábado, 23 de abril de 2016

O Ferrari do Colombo


Ao deparar-me hoje no C.C.Colombo com esta inacreditável promoção, perguntei-me: será que a PT não terá outro agente de vendas melhor para a venda do MEO/fibra4.O?


Será que, depois do que se sabe sobre este conhecido amnésico "comendador Ferrari da gestão empresarial", ele continuará a merecer a confiança dos portugueses?
Afinal, onde está a linha que separa? 


terça-feira, 19 de abril de 2016

Bruchelas








Bruchelas era a gaja mais conhecida na cerca do Zé Gago.

Não pelo que dava, mas pelo que pedia. 

Não quando era meiga, só quando batia... 

terça-feira, 1 de março de 2016

A seita tem (mais) um radar

Depois de sete horas a assistir à passagem de alguns dos modelos mais(?) opinantes da Economia do momento e tal como esperado, pelo menos por quem anda atento ao que se passa fora da(s) caixa(s) - televisivas, faceboockianas, etc. e tal - ficou claro que a redução (parcial) de 10% do IVA da restauração não irá causar reduções significativas (o mesmo que = 0) nos preços dos serviços prestados.
E porquê? pergunta-se, com o eventual desalento de lógicas furadas.
Porque - dizem os AHRESPes - quando o governo PSD/CDS aumentou o IVA de 13 para 23% os preços não o sofreram o acréscimo proporcional, tendo sido o sector a "aguentar a consequência"...
Mas a maior "consequência" da alarvidade fiscal, sentiram-na 60.000 pessoas que deixaram de ter emprego.
E, por isso, é que, hoje, no seu discurso de encerramento destas Jornadas, António Costa terá menorizado o evidente incumprimento da promessa da restauração no que aos preços respeita, mas enfatizou a monitorização dos resultados com que o sector se comprometeu a troco da medida constante do OE (-10% IVA): aumento da empregabilidade.
Ou seja, o Governo vai juntar mais uma pulseira electrónica às que já controlam esta actividade como se fosse o CAE mais criminoso da Economia portuguesa, parecendo querer continuar a ignorar a pouca vergonha fiscal que continua a verificar-se nas actividades primárias.
De qualquer forma, aplauda-se esta nova regra governativa. É importante saber-se (governantes e governados) quem e como se pagam as promessas. 
A bem da Nação!


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A ordem criminosa


"Muros grandes, para que os privilegiados possam seguir sendo a minoria que manda e os outros se resignem a ser a maioria que obedece."
 (Eduardo Galeano)




segunda-feira, 25 de maio de 2015

Privatizações, TAP's, TAPinhas e TAPados

"Depois de casa roubada trancas à porta" ou onde é que NÓS estávamos enquanto (os mesmos de sempre) vendiam ao desbarato (aos amigos do costume) as empresas de sectores estratégicos e mais rentáveis da nação?