segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O tom maior da estabilidade

... resumindo: a maioria dos PORTUGUESES (assim mesmo, com letra grande) que votaram, entenderam que o candidato Cavaco Silva explicou o que tinha a explicar, prometeu o que tinha de prometer, desculpou o que tinha a desculpar e riu o que tinha a rir. Não se esquivou, não ignorou, não se enganou nem foi enganado, não mexericou, não mentiu nem ameaçou. Nunca pecou.
Pois bem, assim sendo, seria uma perfeita heresia recusar tamanha santidade para iluminar o país na cruzada contra a Crise a que o eterno pecador centro-esquerda português (pejado de ateus e de católicos só por baptismo) levou este jardim à beira mar abandonado.
Somos um povo de brandos costumes e de outros defeitos, mas ingratos, nunca!
Por isso, se "é disto que o meu povo gosta"... viva Portugal !
A música é uma relíquia de Martinho da Vila.
O desafio é ouvi-la adaptando-a ao nosso país.
Difícil, não?

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