quinta-feira, 7 de abril de 2016

O mar, a rocha... e o mexilhão

"Quando o Banco de Portugal custa ao país muitos milhares de milhões de €uros com as "situações" do BPP, do BPN, do BES e agora do BANIF, nós temos de começar a perguntar o que é que está mal - nós não temos só esse direito, nós temos essa obrigação como cidadãos. 
Somos nós que pagamos estes erros, somos nós que pagamos a soberba dos supervisores que acham que vão supervisionar empresas tão grandes, tão grandes que nem os seus gestores as conhecem verdadeiramente (porque o que nós mais ouvimos dos administradores da banca em Portugal, por muito competentes que são, e são, é que quando há algum problema... ninguém sabe, ninguém viu, ninguém tomou conhecimento do que se passava)".
"Porque o que vai afectar a credibilidade do Banco de Portugal é falarmos disto. Não é o facto de quatro bancos terem caído nos últimos anos sem que o regulador/BP tivesse perdido, por um instante apenas, uma certa arrogância de que sabe para onde vai, o que quer e ai de quem o critique.
... A verdade é esta: se fosse o ministério da Saúde a deixar fechar hospitais, estávamos todos muito indignados. O Banco de Portugal tem deixado caír bancos atrás de bancos e tem-nos mandado a conta para casa e eu acho que nós devemos todos estar indignados com isso. Eu estou..."  (Marco C. Ferreira)
Eu também!


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