Fazia parte da santa paz doméstica. Por isso os donos de ZéJó, sempre depois do jantar, cumpriam o ritual diário de deixar o cão ir à rua.
Mas naquela noite a volta iria ser maior. Café dos gatos? Ouvira na televisão. Como seria?
A curiosidade levou-o à aventura.
Passeada a Calçada da Estrela, ei-lo à entrada do célebre Café da moda - frente a frente com uma bela gata siamesa que, repentinamente assanhada, saiu numa correria louca atrás de uma enorme rata negra que, ainda mais curiosa que ZéJó, arriscara espreitar o antro felino.
Não conseguindo resistir aos instintos, ZéJó entrou naquele desafio.
Meia hora depois, em pleno jardim da Estrela, a siamesa cansou; desistiu da corrida e voltou para os amigos sem se aperceber que a rata jazia completamente estourada dali a pouco mais de um salto.
Então, ZéJó, temendo o pior, farejou as sardinheiras uma a uma até encontrar a rata negra que, prostrada, arfava ruidosamente como que prenunciando o fim.
Apesar de matreiro, o nosso cão acreditou na encenação à vista. Logo, nada mais lhe restando senão um último consolo amigo: beijou a rata.
1 comentário:
...smak!!!!
Finito!!!!
Grazie mille!
Stuppendoooo!
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