Hoje, a propósito da vandalização da estátua do padre António Vieira e no contexto do dossier colonialismo/escravatura reaberto como sequela da catarse do racismo em Portugal, as redes sociais - actual grande mãe da opinião pública - pariram mais umas centenas de filhos, desta vez especializados em antropologia, a juntar à ínclita geração dos nossos sociólogos de vão de escada, fruto da paternidade disfarçadamente assumida em 26 de Abril de 1974 pelo ressabiamento nacional, mas que a Democracia - apesar de todos os seus"defeitos" - permitiu vir fazendo parte da sociedade portuguesa, sem necessidade de disfarces, vergonhas ou silêncios - descaradamente, portanto.
E foi assim que, felizmente, a liberdade de opinião - própria ou encomendada - vem proliferando quarenta e seis anos depois da revolução de Abril.
E se nós, portugueses, pode-mo-nos queixar de ainda estarmos aquém de algumas das realizações essenciais a uma nação do primeiro mundo, pode-mo-nos gabar de termos sabido aproveitar a Liberdade então conquistada.
Hoje, respeitando os direitos do semelhante, pensamos, expressamos e agimos livremente - tão livremente que nem nos apercebemos do seu valor.
Por isso, será sempre recomendável deixar que a História nos lembre que, num passado muito recente, em Portugal não se pensava, não se questionava nem discutia sobre a trilogia do regime, nem, muito menos, sobre o senhor que a incorporava.
E se nós, portugueses, pode-mo-nos queixar de ainda estarmos aquém de algumas das realizações essenciais a uma nação do primeiro mundo, pode-mo-nos gabar de termos sabido aproveitar a Liberdade então conquistada.
Hoje, respeitando os direitos do semelhante, pensamos, expressamos e agimos livremente - tão livremente que nem nos apercebemos do seu valor.
Por isso, será sempre recomendável deixar que a História nos lembre que, num passado muito recente, em Portugal não se pensava, não se questionava nem discutia sobre a trilogia do regime, nem, muito menos, sobre o senhor que a incorporava.
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