domingo, 6 de dezembro de 2020

Domingo, dia de tomar banho e de livres arbítrios

Um dia destes, navegando pelo indiscreto mundo da internet, tropecei na curiosa teoria conspirativa sobre o porquê de os dedos de Deus e Adão não se tocarem no famoso fresco dos primórdios do século XVI:  "A Criação de Adão" - pintado por Miguel Ângelo no tecto da Capela Sistina do Palácio Apostólico da Cidade do Vaticano.

Na pintura, é verificável o dedo de Deus alongado ao máximo, enquanto que o dedo de Adão está contraído.
Então teoriza-se que o "sentido da obra de arte é explicar que Deus está sempre lá, mas a decisão é do homem. Se o homem quer tocar em Deus precisará esticar o dedo, mas, ao não esticar o dedo, poderá passar a vida inteira sem procurá-lo". 
Concluindo que "a última falange contraída do dedo de Adão representa o livre arbítrio".
Apesar de não ser a Igreja Católica a abordar sequer esta possível significação, também é verdade que não a contraria - deixando assim o arbítrio subliminar da mensagem ao bel-prazer dos fiéis ou não...

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