Eu sei que hoje haverá duas ou três sedes partidárias em que o silêncio imperará por luto.
Eu sei que hoje haverá outras tantas sedes partidárias em que que a fotografia omnipresente de Salazar terá sido disfarçada por uma qualquer imagem parecida com esta.
Mas também sei que as sedes Abertas, ou mesmo semi-encerradas, aos verdadeiros ideais de Abril/74 celebrarão hoje mais um dia importantíssimo para a Democracia portuguesa.
O que eu não sei é a razão de não se comemorar oficialmente a data (25/11/1975) com o respectivo feriado nacional para que nunca se apague da nossa memória histórica.
Incompreensibilidade que, num Estado laico como o nosso - com três ou quatro feriados religiosos - convenhamos, é inexplicável.