Aqui há dias, o deputado do PS, Jaime Gama, chamou-lhe " o exemplo supremo da vida democrática " .
Até agora, poucos serão os portugueses, muito poucos serão os democratas portugueses e pouquíssimos serão os socialistas portugueses, que terão percebido como foi possível a um vice-presidente da casa-mãe da democracia, tido como "socialista do peito" , ter elogiado quem, sistemáticamente, ofende os seus adversários políticos, põe em dúvida a unidade da Pátria e ataca sucessivamente, muitas vezes de forma boçal, os titulares de orgãos de soberania.
Hoje, "nova corrida nova viagem" e aí está ele: Alberto João Jardim, o supra-sumo da democracia pronunciando-se sobre o facto da visita do chefe de Estado à Madeira não incluir uma sessão solene no parlamento madeirense, considerou que isso «daria uma má imagem da região», pois os deputados da oposição eram «um bando de loucos».
Mesmo depois desta, não acredito no "mea culpa" de Jaime Gama. Mas gostava que aos partidos fosse disponibilizado um programa de reabilitação política para que os seus militantes (re)aprendessem os princípios indeléveis da Liberdade e Democracia a que todos estão vinculados pelo simples facto de serem Portugueses.
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