Somos filhos da madrugada,
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo.
Navegamos de vaga em vaga,
Não sabemos de dor nem mágoa,
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manhã clara.
Lá no cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira,
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira.
Mensageira pomba chamada,
Companheira da madrugada,
Quando a noite vier que venha
Lá no cimo de uma montanha.
Onde o vento cortou amarras
Largaremos pela noite fora,
Onde há sempre uma boa estrela,
Noite e dia e ao romper da aurora.
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera;
Fresca brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo.
Navegamos de vaga em vaga,
Não sabemos de dor nem mágoa,
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manhã clara.
Lá no cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira,
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira.
Mensageira pomba chamada,
Companheira da madrugada,
Quando a noite vier que venha
Lá no cimo de uma montanha.
Onde o vento cortou amarras
Largaremos pela noite fora,
Onde há sempre uma boa estrela,
Noite e dia e ao romper da aurora.
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera;
Fresca brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.
Zeca Afonso
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