segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

As graças de Fátima

Ao ler a notícia sobre os advogados que acompanharam as vendas da EDP e REN, elogiando a entrada de capital chinês num momento de grande aperto financeiro para Portugal, confesso o asco que sempre tive por este tipo de "mercenato", fundamentalmente pelo domínio que tem sobre a Vida portuguesa, especialmente sobre o seu peso na balança da nossa Justiça.
É claro que a Senhora de Fátima, na sua bondade infinita, lhes perdoará tamanha blasfémia, mas eu - que não sou santo - só lhes deixo aqui a minha pergunta:
-  Oh meus senhores, e por que não vão (a Fátima agradecer-lhe)? Não têm carro, mota, bicicleta? vão a pé: é assim que se pagam as promessas e as graças concedidas. Ou trabalharam de borla?

1 comentário:

Anónimo disse...

Tem razão.
Eu advogo e farto-me de orar a pedir trabalho. Mas, se não fossem as guerrilhas do Peniche III e os cornifanços que por aí andam, morria à fome.


Causídico