Não sou leitor de qualquer jornal em particular, mas o Correio da Manhã é o que mais vezes me passa pelas mãos, não porque a sua qualidade editorial ou os "negócios" da sua secção classificados me seduzam, não: apenas porque, já em 2ª mão, tem uma página de passatempos fáceis - com soluções diárias - coisa que garante a minha hora de ginástica mental para manter a saúde cerebral.
No entanto, às vezes, dou comigo a "transversaler" artigos de opinião, apesar de antecipar a minha mais que provável discordância sobre a coluna. Sendo sempre assim, por exemplo, que trato "A voz da Razão" assinada por um tal João P. Coutinho.
Ontem, porém, não resisti à leitura do seu PS no divã. Quando afirma: "foi Sócrates quem conduziu o país ao colapso económico e financeiro" e admite que se "o PS está hoje à deriva, isso não se deve à liderança de Seguro; deve-se à herança radioactiva de Sócrates", então é capaz de ter razão quando estranha que "os discípulos do homem recusam-se a matar o pai. E, em estado de negação, preferem antes esfaquear o padrasto".
E não é que, depois de ler o artigo, dei por mim a não sentir a discórdia habitual?
Hoje mesmo, um dia depois de conhecidos os resultados da reunião da comissão política nacional do PS na cidade da Guarda, uma única (mas grande) dúvida subsiste: não sei se, como diz o colunista: "o PS de hoje é um caso de divã", mas que ainda se sentam muitos esquizofrénicos políticos no Largo do Rato, ai isso sentam!
Hoje mesmo, um dia depois de conhecidos os resultados da reunião da comissão política nacional do PS na cidade da Guarda, uma única (mas grande) dúvida subsiste: não sei se, como diz o colunista: "o PS de hoje é um caso de divã", mas que ainda se sentam muitos esquizofrénicos políticos no Largo do Rato, ai isso sentam!
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