sexta-feira, 6 de abril de 2012

Zé Amorim

Lembro-te em tempos heróicos, recordo-te em horas passadas aos saltos de amores platónicos para paixões alugadas.

Vejo-te criança tornada homem pela farda cor da esperança,  dando e vendendo a coragem que nos levou à mudança.

Um dia quis a vida privar-te do fácil que merecias: quis da morte livrar-te, matando-te todos os dias.

Mas mesmo pra esse enigma encontraste solução, dando ao corpo dilacerado uma alma que te enche o coração.

... e como é grande essa ALMA, meu amigo, companheiro, meu irmão!

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