terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As invenções de Tarantino

Há dias atrás, logo após ter assistido ao (aconselhável) filme Django Libertado do "meu realizador" Quentin Tarantino, fiquei com aquela sensação de satisfação plena com que raras vezes saímos de uma sala de cinema: melhor é (quase) impossível!
A muitos anos luz de um sabedor da 7ª arte, não nego o efeito "tarantínico" a que este senhor realizador me habituou sempre que cria um filme - do princípio ao fim do processo - especialmente na força de corpo e alma com que caracteriza as suas personagens.

Aliás, neste filme Quentin caprichou. Não sei (não acredito) se a pedido do Bundestag ou de dona Merkel, Tarantino "inventou" Schultz # - um alemão não racista, tão amigo e solidário que, se não fosse, ao mesmo tempo, tão interesseiro, ninguém diria que era alemão.
 
# (Curiosamente, tal como no seu anterior coronel nazi Hans Landa em Sacanas sem Lei, neste filme, o antagónico papel "secundário" atribuído a Cristoph Waltz valeu-lhe o óscar holliwoodesco)

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