segunda-feira, 1 de julho de 2013

A ministra fac-símile

Apesar da delicadeza com que perfumou a sua violenta carta-demissão, acho que Vitor Gaspar saiu (desta vez irreversivelmente) porque se fartou.
Fartou-se do espelho mentiroso que o elogiava todas as manhãs ao desfazer a barba, fartou-se de engolir swapps e, principalmente, fartou-se de levar com Portas na cara.
Assim como acho que a nova ministra, quer pelo seu venenoso passado enquanto administradora de coisa pública, quer no presente - com o recente envenenamento de dois secretários de Estado (não desprezando a sua influência na demissão do ministro das Finanças) - apresenta já um curriculum tóxico-governativo que define na perfeição o tipo de pessoa que iremos aturar, pelo menos, até que Cavaco Silva se lembre que ser presidente da República significa, também e principalmente, zelar pelo bem estar de todas as pessoas que a constituem.
Entretanto, e se o que auguro não assusta,
 vejam-me esta semelhança física...



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