Quando decidi(mos) fazer a casa onde moro, há 30 anos, em frente à Papoa, muitos foram os que duvidaram da qualidade da escolha: "era mesmo à beira mar, virada a Norte, a poucos metros do maior esgoto da península, colada à estrada nacional (EN 114) por onde passavam meia dúzia de autocarros para o Cabo Carvoeiro e os grandes camiões de transporte - levando de Peniche o que cá de melhor se fazia em produtos alimentares e plásticos - enfim... só um meio maluco escolheria o sítio".
Acreditando mais em atributos antes imaginados que nessas (reais) contra-indicações, investi toda a minha vida nessa realização e (auto) elegi-me como um dos primeiros corajosos habitantes da Marginal Norte - pura e dura.

Como se todas estas maravilhas não chegassem, hoje, há coisa de uma hora, até foi possível praticar parapente na minha rua.
Vejam lá se não sou um sortudo...!
Vejam lá se não sou um sortudo...!
1 comentário:
É uma sorte grande mesmo!
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