quarta-feira, 28 de outubro de 2015

No lugar certo

Coelho e Portas já lá estão (quase...),
o Cavaco pra lá caminha


e o Sequeira?
                                       vai (aqui uma ajudinha?

domingo, 25 de outubro de 2015

sábado, 24 de outubro de 2015

O tempo e o que nós dele fazemos


O tempo, o meu tempo, vai escasseando para debates sobre gostos, opções, camisolas e emblemas .
Já não tenho tempo para alimentar egos inflamados, lidar com gabarolices e invejas. Já não consigo tolerar a mediocridade.
Já não tenho tempo para debates sobre vírgulas, reticências e pontos - interrogados ou exclamados.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançar sobre confrontações e desafectos.
O meu tempo - o que me restar - quero partilhá-lo com gente que ria de si própria, não se considere eleita para a eternidade, defenda a dignidade dos marginalizados e cultive a humildade.
Caminhar ao lado dessa gente humana nunca será perda de tempo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Assim, à moda de Herodes

Senhor presidente,
Tal como se esperava (e desesperava) v.exa. teve a bondade de prorrogar a agonia política dos seus pares indigitando-os a formar o governo.
Quanto a mais este respeitável lapso do seu vergonhoso mandato presidencial, a história julgá-lo-á.
Eu não!
Eu apenas desejo que v.exa. tenha um bom ó-ó, como, aliás, tem tido no que respeita às grandes decisões sobre a vida dos seus concidadãos - daqueles que não comem da NATO, nem da UE, nem dos Tratados e Mecanismos ou Uniões Bancárias e Pactos de Estabilidade e Crescimento.
Não comem, mas pagam, senhor presidente!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Por falar em golpes de Estado...


Em 2011 a instabilidade política causada pela minoria parlamentar do PS e pela dívida pública em 94% do PIB,  Cavaco Silva desaprovou e forçou eleições antecipadas.

Em 2015 com a instabilidade política inerente à minoria parlamentar do PàF (PSD+CDS) decorrente das eleições legislativas e com a dívida pública em 130% do PIB, o que fará Cavaco Silva?


Deixe aqui o seu palpite.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Sombras

Jardim do Museu do Hospital de Caldas da Rainha


"A minha sombra sou eu, ela não me segue,eu estou na minha sombra e não vou em mim.

(...)

Faço por confundir a minha sombra comigo:estou sempre às portas da vida;
sempre lá, sempre às portas de mim!"


José de Almada Negreiros

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O susto


A malta da Direita - que abunda no PàF e putrefaz o Partido Socialista - anda preocupadíssima.
Subitamente, o PS/António Costa passa de mal amado a bem querido e vice-versa.
-"Mas está tudo doido?", vociferam os democratas de pacotilha.
Apesar da aparente calma transmitida pelo padrinho de Belém e pelas leituras mais conservadoras da Constituição, é enorme o susto de que a governação do país possa deixar de ser uma herança passada de mão em mão entre o grupo dos Alfa-Betos do costume que vêm alternando posições no Governo e cargos em empresas públicas e empresas PSI 20, como se o Estado fosse uma agência de recrutamento.
Por isso, é que a malta da Direita - que abunda no PàF e putrefaz o Partido Socialista - anda preocupadíssima e monta cenários, repõe papões e estrebucha reaccionarismos de outros tempos.Provavelmente, porque, queiramos ou não, a nossa independência está completamente hipotecada, tudo não passará de uma tempestade num copo de água, mas as tempestades têm sempre um começo e é por isso que a malta da Direita - que abunda no PàF e putrefaz o Partido Socialista - anda preocupadíssima.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

MR7 - O candidato pescada



O lunático está no relvado; o lunático está no relvado
Lembrando-se de jogos, correntes de margaridas e gargalhadas
Temos que manter os loucos na linha
O lunático está no corredor
Os lunáticos estão no meu corredor
O jornal deixa suas caras dobradas no chão
E cada dia o entregador de jornal traz mais
E se a represa romper-se muito antes do tempo
E se não houver nenhum espaço em cima da colina
E se sua cabeça também explodir com maus pressentimentos
Eu te verei no lado escuro da lua
O lunático está em minha cabeça
O lunático está em minha cabeça
Você ergue a lamina, você faz a mudança
Você me rearranja até eu ficar são
Você tranca a porta
E joga a chave fora
Há alguém em minha cabeça, mas não sou eu
E se a nuvem explodir, trovejar em seu ouvido
Você grita e ninguém parece ouvir
E se a banda em que você está começar a tocar melodias diferentes
Eu te verei no lado escuro da lua
"Não consigo pensar em nada para dizer, exceto
Eu acho isso maravilhoso!"
Tudo que você toca
Tudo que você vê
Tudo que você prova
Tudo que você sente
Tudo que você ama
Tudo que você odeia
Tudo de que você desconfia
Tudo que você salva
E tudo que você dá
E tudo que você negocia
Tudo que você compra, implora, pega emprestado ou rouba
E tudo que você cria
E tudo que você destrói
E tudo que você faz
E tudo que você diz
E tudo que você come
E todos que conhece
E tudo que você menospreza
E com todos que você briga
E tudo que é agora
E tudo que já passou
E tudo que virá
E tudo sob o sol está em perfeita sintonia
 Mas o sol está  coberto pela lua

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A República dos Pastéis

"Dado o actual momento político, o PR tem que se concentrar na reflexão sobre as decisões que terá de tomar nos próximos dias. Desta forma, não poderá estar presente na cerimónia comemorativa da Implantação da República". (Cavaco Silva - Lusa) 
Segundo informações que constavam em Lisboa, na zona do Palácio de Belém, o cheiro nauseabundo que ali se fez sentir durante todo o dia, poderá ter tido a ver com o os movimentos reflexivos de sua excelência. 
Por isso, fedorentos por fedorentos, venham de lá os gatos...

domingo, 4 de outubro de 2015

À vontade do freguês







"Se escolheres o prazer, consciencializa-te que atrás dele há alguém que só te trará atribulações e arrependimento".

Leonardo da Vinci

sábado, 3 de outubro de 2015

Peniche - 1933 (VI)

Continuação da reprodução de artigos publicados na edição nº 47 da revista Terras de Portugal, datada de 1933.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Eu voto contra

Não se pode governar um país como se a política fosse um quintal e a economia fosse um bazar. Ao avaliar um regime de governação precisamos, no entanto, de ir mais fundo e saber se as questões não provêm do regime mas do sistema e a cultura que esse sistema vai gerando. Pode-se mudar o governo e tudo continuará igual se mantivermos intacto o sistema de fazer economia, o sistema que administra os recursos da nossa sociedade. Nós temos hoje gente com dinheiro. Isso em si mesmo não é mau. Mas esses endinheirados não são ricos. Ser rico é outra coisa. Ser rico é produzir emprego. Ser rico é produzir riqueza. Os nossos novos-ricos são quase sempre predadores, vivem da venda e revenda de recursos nacionais. 
Afinal, culpar o governo ou o sistema e ficar apenas por aí é fácil. Alguém dizia que «governar é tão fácil que todos o sabem fazer até ao dia em que são governo». A verdade é que muitos dos problemas que nós vivemos resultam da falta de resposta nossa como cidadãos activos. Resulta de apenas reagirmos no limite quando não há outra resposta senão a violência cega. Grande parte dos problemas resulta de ficarmos calados quando podemos pensar e falar.
Mia Couto, in 'E Se Obama Fosse Africano?'

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Peniche - 1933 (V)

Continuação da reprodução de artigos publicados na edição nº 47 da revista Terras de Portugal, datada de 1933.