Não é possível ficar-se indiferente ao que ontem se passou em Paris, ao que anteontem se passou em Beirute, como, por certo, não foi possível a indiferença a Nova Iorque, Madrid, Londres, etc.
Verdade seja dita que também não deverá ser possível qualquer indiferença aos conflitos que vêm devastando o Médio Oriente, nomeadamente ao que recentemente é conhecido como a crise Síria.
E ser indiferente é perceber também, sem qualquer fundamentalismo, o recente fenómeno migrante na Europa e hoje - agora mesmo - retirar ao documentário aqui publicado os seus tiques xenófobos e obrigar-se a defender que a sua lógica da "Grande Substituição" (ou multi-aculturamento) não seja negligenciada em sua casa, na sua cidade, no seu país.
Sob pena de, por inacção, fazer parte da agonia por que passará a sobrevivência da Europa monocultural onde nascemos.
Sob pena de, por inacção, fazer parte da agonia por que passará a sobrevivência da Europa monocultural onde nascemos.
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