Amanheci com "O que faz falta" do Zeca Afonso, tocado numa estação de rádio em sua memória por hoje passar mais um ano sobre a sua morte.
E, claro, quando dedicamos atenção ao que ouvimos, entramos música adentro, mergulhamos naquele mar de acordes e poemas cheios de significância que nos envolvem prazerosamente e emocionam por uma mão cheia de razões pessoais que a ela nos ligam.
É isso mesmo que sinto quando ouço Zeca Afonso, a quem devo, indubitavelmente, nos finais dos anos sessenta, as minhas primeiras visitas ao mundo da oposição à ditadura salazarenta, depois continuadas pela convivência com as "outras mentalidades" dos penicheiros estudantes em Lisboa, pela frequência da Húmus e do CICARP.
É verdade que hoje, felizmente, a malta está avisada; porém a corja continua à janela, os (neo)fascistas voltam a conspirar...
Entretanto, o país continua a ir de carrinho: "Mas não se esqueçam do tacho Que o papá vos garantiu Ao fazer voto perpétuo De ir prà puta que o pariu"
É isso mesmo que sinto quando ouço Zeca Afonso, a quem devo, indubitavelmente, nos finais dos anos sessenta, as minhas primeiras visitas ao mundo da oposição à ditadura salazarenta, depois continuadas pela convivência com as "outras mentalidades" dos penicheiros estudantes em Lisboa, pela frequência da Húmus e do CICARP.
É verdade que hoje, felizmente, a malta está avisada; porém a corja continua à janela, os (neo)fascistas voltam a conspirar...
Entretanto, o país continua a ir de carrinho: "Mas não se esqueçam do tacho Que o papá vos garantiu Ao fazer voto perpétuo De ir prà puta que o pariu"