Praticamente decorrida a primeira semana de Isolamento Voluntário, tenho procurado atenuar os meus medos, visitando a História nos seus mais trágicos acontecimentos, na busca de finais mais ou menos felizes que o vislumbrado pelo que o Destino parece reservar-nos se a Ciência (a minha grande esperança do momento) não conseguir, rapidamente, matar o fdp do CoronaVirus.
Entretanto, ao mesmo tempo que leio, ouço e vejo muitas informações e opiniões sobre a pandemia que vem ferindo gravemente a Humanidade, vão-me ocorrendo pensamentos como:
- Será que ainda não percebemos que, se não mudarem os comportamentos egocêntricos das nações, depois do covid19, nada será como dantes?
- Será que ainda não percebemos que, se não mudarem os comportamentos egocêntricos das nações, depois do covid19, nada será como dantes?
- Será que ainda não percebemos que o MUNDO poderá entrar em recessão económica?
- Será que o pessimismo depressivo crescente, que vai tomando conta de nós na mesma proporção das quarentenas que se forem cumprindo, não nos fará bem pior que o vírus (ainda) à solta?
- Será que o omnipresente e miserável pensamento tão lusitano de que "a culpa é sempre do outro" vai continuar a gerir as nossas opinações, sentimentos e, pior, comportamentos?
- Será que o pessimismo depressivo crescente, que vai tomando conta de nós na mesma proporção das quarentenas que se forem cumprindo, não nos fará bem pior que o vírus (ainda) à solta?
- Será que o omnipresente e miserável pensamento tão lusitano de que "a culpa é sempre do outro" vai continuar a gerir as nossas opinações, sentimentos e, pior, comportamentos?
Conselho: visitem a História dos primeiros 20/30 anos do século passado: as guerras e as suas consequências, as epidemias, as solidariedades, etc. Depois, se ainda tiverem paciência (re)leiam "A peste" de Albert Camus.
Eu (espero bem) fico aqui à vossa disposição para o resto, querendo muito confiar em Camus quando defendeu: “há nos homens mais coisas dignas de admiração do que de desprezo”.
Eu (espero bem) fico aqui à vossa disposição para o resto, querendo muito confiar em Camus quando defendeu: “há nos homens mais coisas dignas de admiração do que de desprezo”.
Lavemos as mãos - não a responsabilidade!
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