sábado, 30 de maio de 2020

A nódoa, o pano e os velhos (mais uma vez)

O jornal Expresso de hoje publica uma reportagem sobre a forma e os resultados da Suécia no combate ao fdp do corona-vírus.
Antes de desenvolver o assunto, convém aqui referir que a Suécia tem 10.094 milhões de habitantes (Portugal 10.199 milhões); tem 37.800 infectados (Portugal 32.700); tem 238.800 testados (Portugal 812.400) e 4.400 mortos (Portugal 1.420).
A estratégia sueca passou pelo não confinamento - mantendo-se uma sociedade aberta
(social e economicamente) que, teoricamente, produziria a imunidade de grupo com melhores resultados epidemiológicos e económicos futuros. Em Portugal, foi o que sabemos e sofremos com confinamentos e o "stop-economia" consequente.
Face aos resultados acima expostos e, independentemente, do (bem) que o Futuro traga ao povo sueco, fica o reparo retirado desta reportagem
(ver foto) sobre a forma como o sistema sueco falhou com os seus velhos (ou idosos, se preferirem):
"A maioria das mortes ocorreu em Estocolmo, onde mais se privatizaram Lares em toda a Suécia. Há muitos actores que só procuram lucros. As pessoas têm de ir trabalhar, por terem instabilidade e contratos temporários, além de não terem formação e de as mandarem trabalhar mesmo estando doentes."
LAMENTÁVEL! Especialmente por se passar no país do primado do social...

Sem intenções politico-partidárias, mas não era suposto!




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