"impedindo que o vencimento de um presidente da República fosse acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência que aufiram do Estado." O chefe do Governo era Soares; o chefe do Estado, Eanes, que, promulgou a lei.
Nos tempos que correm, com algumas (já muitas) escandolosas reformas públicas e suas acumulações obscenas, a atitude do general ex-presidente da república é um exemplo, principalmente ético, que só confirma a honradez e integridade que sempre mostrou serem dos seus mais fortes argumentos pessoais e políticos.
Argumentação que, em 1985, seria fundamental num novo projecto partidário consubstanciado no nascimento do PRD, mas que, ao mesmo tempo, terá dificultado a sua sobrevivência na cena político-partidária portuguesa.
Esta recusa, para além da sua virtuosidade, é mais um sinal claro para que o governo socialista corrija as desigualdades sociais do país. Porque ainda há muita, mas muita, gente para quem (sobre)viver a honra já não lhe chega, nem a palavra de ...
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