quarta-feira, 16 de junho de 2010

Os encalhados

Depois de, voluntariamente, ter assistido às duas Conferências do Forte realizadas pelo Presidente da Câmara Municipal de Peniche, concluí que:
- continuam as encenações à volta de dois dos principais temas da sociedade penichense. Ou seja, continua-se a tratar a Fortaleza e o Mar Penicheiro como duas óperas bufas. E, se é inquestionável a categoria dos tenores, o libreto mostra-se completamente inadequado às potencialidades dos temas, gorando as expectativas da assistência (da voluntária, claro!);
- não será com este tipo de espectáculos que o futuro de Peniche se definirá; não poderá continuar a ser assim o combate ao tradicional desinteresse interventivo da população sobre as temáticas locais.

Soluções? não tenho. Mas acredito que as haja, mobilizadoras, de uma forma mais objectiva e profissional se for esse o verdadeiro interesse de quem por cá governa (até porque não é nada adverso a rodear-se da competência bem paga).

Caso contrário, a Fortaleza vai ruir com a indiferença do(s) Poder(es). E o Mar, ainda aqui tão perto, afastar-se-á mais e mais da vida penicheira, tornando-a como uma praia em hora de maré baixa: vazia.

3 comentários:

Anónimo disse...

Com ou sem arquitectos ensonados, historiadores emocionados, comunicadores desajustados, professores electrizantes e assistências reduzidas, "the show must go on".
O que interessa é a quantidade para engrossar o portfolio do Big Brother presidente e o panache autárquico dos CDUs penicheiros.


#Obrigatóriamente Anónimo#

Anónimo disse...

Que isso é dor, dá para ver.
A dúvida é sobre a origem: de cotovelo ou de corno?

Anónimo disse...

...até porque não é nada adverso a rodear-se da (IN)competência bem paga..

Todos sabemos a qualidade do Emplastro e do Sombra,mas é assim, fizeram os trabalhos de casa bem feitos e o resto é conversa.