No tempo da violentíssima ditadura anterior à actual, dizia-se que Salazar conferia a disponibilidade fiscal dos contribuintes com a afluência dos portugueses aos estádios de futebol: casa cheia? então (ainda) havia dinheiro no bolso ou no colchão.
É claro que em Economia esta teoria merecerá outra referência, mas não duvido que continue a ser dedicatória no livro de cabeceira da administração pública.
Por isso, se houve espectador atento ao RIR (rock in rio) Lisboa deste ano, esse terá sido, por certo, o ministro Vitor Gaspar.
É claro que em Economia esta teoria merecerá outra referência, mas não duvido que continue a ser dedicatória no livro de cabeceira da administração pública.
Por isso, se houve espectador atento ao RIR (rock in rio) Lisboa deste ano, esse terá sido, por certo, o ministro Vitor Gaspar.
Não porque me pareça homem dos três (efes) gostos tradicionais portugueses, mas porque, mesmo ao fdsemana, deve passar as horas de PC (leia-se personal computer) em riste (re)fazendo as contas, os gráficos e power-points troikanos.
E então, o que teve o RIR a ver com a atenção deste ministro das finanças?
Só isto:
Só isto:
- (em 5 dias) 353.000 cidadãos pagando 61€ por cada bilhete a troco de meio dia de liberdade comportamental - ainda que isso significasse apertos e filas intermináveis para entrar, satisfazer necessidades básicas, ver/ouvir música e saír;
- 353.000 contribuintes que, indirectamente, só assim, teriam pago quase 2,5 milhões de euros em IVA;
- 353.000 portugueses de cara à vista, bem dispostos, cantando, aos pulos e batendo palmas alegremente;
Ora, que mais e melhor poderia ter o senhor Vitor Gaspar a massajar-lhe o ego este fim de semana, depois dos troikanos o deixarem "nacionalizar" a banca dos padrinhos e amigos? Nada, mais nada.
- 353.000 contribuintes que, indirectamente, só assim, teriam pago quase 2,5 milhões de euros em IVA;
- 353.000 portugueses de cara à vista, bem dispostos, cantando, aos pulos e batendo palmas alegremente;
Ora, que mais e melhor poderia ter o senhor Vitor Gaspar a massajar-lhe o ego este fim de semana, depois dos troikanos o deixarem "nacionalizar" a banca dos padrinhos e amigos? Nada, mais nada.
O resto, as referências feitas no último domingo - ao vivo - pelos James, Xutos e Bruce, sobre o "coelinho" a "puta de vida" e o desemprego que desesperam a nação portuguesa, resvalará por certo na carcaça da indiferença governativa, mas, os que lá estávamos sentimos bem fundo que o "we are alive" não se trata de um chavão de marketing.
Aquela pequena amostra só pode dizer que a malta está viva; não parece, mas está!
Por isso, "coelinhos" pay attention!
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