Um dia, o sempre mudo el-rei de España, atirou-lhe: "¿Por qué no te callas?"
Hugo Chavez ter-lhe-á respondido que "ele (o rei) era tão chefe de Estado quanto ele, com a diferença de que ele fora eleito três vezes pelo povo da Venezuela".
Mas ontem fez-lhe a vontade: calou-se definitivamente.
Apesar de controverso, teimoso, arrogante, roçando a ditador, foi a sua aversão ao tudo-se-compra do "sistema mastercard" praticado pelos seus vizinhos da América do Norte que o heroicizou aos olhos dos (ainda) muito explorados povos latino-americanos, eternizando o lema:
"Aquí se respira lucha. Vamos caminando.
Aquí estamos de pie. Vamos caminando.
Que viva latinoamérica! No puedem comprar mi vida..."
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