terça-feira, 22 de dezembro de 2015

As bombas silenciosas


Quando é que, definitivamente, se começa a chamar "extremistas da Direita radical" aos líderes da ex-PàF (PSD/CDS)?
Ou continuar-se-á a deixar passar a palavra que foi do "centro moderado e responsável" que saíram os principais actores da comédia a que temos assistido sobre a defesa incondicional dos interesses da banca e dos mercados financeiros, enquanto se menospreza o papel do Estado como regulador da economia nacional e como prestador de serviços sociais?
Por mais que a Direita estrebuche e propagandeie o contrário, começa a ser mesmo muito difícil manter a máscara, agora que emerge a participação PPCoelho e PPortas no encobrimento do buraco de mais de seis mil milhões de euros em dois bancos, enquanto que, ao mesmo tempo, tudo faziam para a consolidação da privatização da Saúde e da Segurança Social.
O futuro muito próximo irá, com certeza, levantando o véu à ingenuidade sacro santa com que os políticos se mascararam enquanto governantes.
Espera-se que o futuro, mais próximo ainda, comece de facto a penalizar toda essa cáfila de terroristas de colarinho branco e gravata que, aos poucos, vem destruindo o país e o sonho de milhões de portugueses. Silenciosa, mas eficazmente!

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