Nas últimas dez semanas cruzámo-nos pr'aí meia centena de vezes - sempre muito respeitosamente; de tal forma que nunca mais fui capaz de pensar sequer em arroz de cabidela.
É claro que este tipo de "affaires" vai criando dependências e, dia de visita em que a demora do encontro era inabitual, eu já não me sentia bem. Entretanto, hoje, à saída (com boas expectativas no bolso), passando por ele saquei do smartphotofone e em jeito de despedida foquei-o enquanto silenciosamente gritava: "até à daqui a três meses, galaró!"
É claro que este tipo de "affaires" vai criando dependências e, dia de visita em que a demora do encontro era inabitual, eu já não me sentia bem. Entretanto, hoje, à saída (com boas expectativas no bolso), passando por ele saquei do smartphotofone e em jeito de despedida foquei-o enquanto silenciosamente gritava: "até à daqui a três meses, galaró!"
E, querem saber? Não é que o bicho, parecendo reconhecer-me, esticou o pescoço e em bicos de pata cantarolou - no seu tom mais melodioso - uma sinfonia de cinco ou seis notas galináceas que eu tomei como um afectuoso voto de felicidades.
... e de (muita) esperança!
1 comentário:
...no(s) entretanto(s) faça favor de se deliciar com um belo manjar de ‘arroz de cabidela’! Mas de outro galináceo; porque este deverá ficar vivinho da Silva... para sempre recordar!!!
Cuide-se caro blogger!
Até!!!
��
Enviar um comentário